Adesão de pacientes com dor crônica no ombro às cartilhas de exercícios domiciliares: barreiras, facilitadores e impacto na dor, incapacidade e autoeficácia

• Processo: 21/05548-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2021
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Anamaria Siriani de Oliveira
• Beneficiário: Isabela Maria Francisco
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Modalidades de fisioterapia Dor de ombro Dor musculoesquelética Cooperação do paciente Autoeficácia Análise descritiva de perfil livre Regressão linear Inquéritos e questionários
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: dor de ombro | Exercícios supervisionados | Programa de exercícios domiciliares | Fisioterapia musculoesquelética

Resumo

O ombro é uma articulação que apresenta relatos de dores musculoesqueléticas com frequência, podendo ser persistente e incapacitante para o indivíduo realizar atividades diárias. Métodos de tratamento, como as cartilhas de exercícios domiciliares, estão sendo estudados por apresentarem diversos benefícios. No entanto, ainda é necessário investigar os fatores que determinam a adesão do paciente a um programa domiciliar baseado em cartilhas de exercícios sem a mediação de um profissional da saúde, bem como determinar se o nível de adesão tem influência em alguns desfechos clínicos de resultados. Sendo assim, os objetivos desse estudo são investigar o nível de adesão de pacientes com dor crônica no ombro a uma cartilha de exercícios domiciliares realizadas sem a mediação de um profissional da saúde, descrever as barreiras e os facilitadores para a adesão e determinar se o nível de dor e incapacidade no ombro, cinesiofobia e autoeficácia para manejo da dor crônica são preditores do nível de adesão a cartilha de exercícios domiciliares. Serão recrutados todos os indivíduos com dor crônica no ombro que estão em fila de espera para o Ambulatório de Reabilitação do Complexo do Ombro (ARCO) e que receberão a cartilha de exercícios domiciliares. Será aplicada a escala Shoulder Pain and Disability Index (SPADI) para medir a dor e incapacidade no ombro, o questionário TAMPA Scale Kinesiophobia (TSK) de cinesiofobia e a escala Pain Self-Efficacy Questionnaire (PSEQ-10) para autoeficácia. A aderência ao programa domiciliar realizado por cartilha será avaliada a partir da Escala de Avaliação de Adesão ao Exercício (EAAE-Br), sendo considerada aceitável para pontuação de pelo menos 17/24. Análise descritiva será feita para os dados de caracterização da amostra, nível de adesão à cartilha e para as barreiras e facilitadores. Regressão Linear Múltipla será realizada para determinar a influência da dor e incapacidade no ombro, cinesiofobia e autoeficácia no nível de adesão à cartilha.(AU)