Arte e inovação no videoclipe brasileiro: o processo de transclipecine em A Jornada para Utopia

• Processo: 21/06150-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2021
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2022
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Rádio e Televisão
• Pesquisador responsável: João Paulo Lopes de Meira Hergesel
• Beneficiário: Monique Balan Sobreira
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Linguagem cinematográfica Televisão Multimeios Videoclipe Narrativa cinematográfica Pesquisa bibliográfica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: audiovisual | estilo | Linguagem cinematográfica | Narrativa | Transclipecine | Videoclipe | Videoclipe

Resumo

Como os elementos da narrativa fílmica e do estilo cinematográfico materializam-se em videoclipes e contribuem para demarcar os processos artísticos e inovadores no audiovisual brasileiro? Partindo dessa problemática, a pesquisa proposta objetiva observar as inovações estilísticas na produção de videoclipes contemporâneos nacionais, a partir da noção de "transclipecine", postulada por Rodrigo Oliva (2014; 2017). Como objeto de estudo, elege-se o projeto audiovisual A Jornada para Utopia, criado por Thalles Cabral e que, até maio de 2021, reunia cinco videoclipes numa proposta de consolidação de narrativa única - porém fragmentada, sem estabelecer uma ordem cronológica visível para a conexão das histórias. Para a realização deste trabalho, planeja-se lançar mão de uma pesquisa bibliográfica, propondo revisões teóricas sobre os conceitos e convergências do formato videoclipe com a narrativa cinematográfica, a partir de autores como Arlindo Machado (2000), Ariane Diniz Holzbach (2010) e Rodrigo Oliva (2014; 2017); e analítico-interpretativa, observando como as inovações artísticas e estilísticas se apresentam na narrativa, com embasamento de autores como David Bordwell (2008; 2013), Kristin Thompson (2003) e João Paulo Hergesel (2019). Espera-se, com isso, produzir uma reflexão consistente a respeito das interconexões possíveis entre os elementos cinematográficos e a linguagem do videoclipe, contribuindo para as discussões no campo da comunicação audiovisual.(AU)