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Onde a paixão encontra o afeto: um estudo sobre a falta estrutural e a função do objeto a no amor e na angústia

Processo: 21/09680-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Gustavo Henrique Dionisio
Beneficiário:Júlio Affonso Branco
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Psicologia clínica   Psicanálise   Angústia   Amor   Sujeito   Jacques Lacan
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:amor | angústia | Falta estrutural | Jacques | Lacan | objeto a | sujeito | Psicologia Clínica, Psicanálise

Resumo

Esta pesquisa tem como escopo produzir uma articulação entre o amor e a angústia, partindo do modo como Jacques Lacan (1901-1981) concebe a falta estrutural e o objeto pequeno a. O sujeito, ao ser fundado no campo do Outro, enquanto lugar dos significantes e da linguagem, encontra-se diante da impossibilidade de encontrar algo capaz de lhe dar garantias de uma nomeação para si e de gerar um efeito adequado àquilo que seu desejo busca a partir de uma causa. Tal causa é o objeto causa de desejo, objeto pequeno a responsável pela causação do desejo e do amor. O que fica por trás no movimento desejante/amoroso na função de causa dirige ambas as paixões para algo que falta no campo do Outro, essa mesma falta em que o sujeito do desejo se encontra as sujeitadas por sua constituição. Quando algo surge no lugar onde deveria haver falta, o objeto a assume outro estatuto, fazendo advir o afeto da angústia que sinaliza esse objeto como não mais inscrito na malha do significante, operando sua função de causa de desejo por trás, mas à deriva. A noção de afânise parece evidenciar algo dessa virada do amor em angústia que aqui se pretende articular. Justamente quando Lacan o propõe como o encontro do sujeito com a sua falta, com o seu desaparecimento, com o fato deque no extremo de seu desejo há a afânise do próprio sujeito, o que gera angústia. Pretende-se, portanto, a partir do modo como se dá a falta inerente à inscrição do sujeito no significante, a afânise que daí decorre, e das funções do objeto a, articular a paixão com o afeto, isto é, o amor com a angústia. (AU)

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