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Patrimônio Natural e Paisagem: as áreas críticas da Região Metropolitana de São Paulo

Processo: 21/03664-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 28 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Maria Tereza Duarte Paes
Beneficiário:Vitória Eichenberger
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/08544-9 - Naturbanização: natureza e paisagem em São Paulo e Andaluzia, BE.EP.MS
Assunto(s):Paisagem   Patrimônio ambiental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Áreas críticas | Condephaat | paisagem | Patrimônio Natural | Região Metropolitana de São Paulo | Patrimônio natural

Resumo

Este projeto tem como propósito identificar e analisar o caráter simbólico e as ações institucionais adotadas para o reconhecimento do patrimônio natural da Região Metropolitana de São Paulo, particularmente em relação aos bens naturais que foram classificados como áreas críticas e ecologicamente estratégicas (AB'SÁBER, 1977). Para isso, pretende-se identificar as mudanças que possibilitaram enquadrar a natureza no campo das políticas culturais, bem como de que maneira o tema do patrimônio natural foi abordado pelas instituições de preservação no âmbito internacional, nacional e estadual. Essa pesquisa se justifica, principalmente, por estas serem áreas intensamente pressionadas por interesses, tais como os imobiliários, industriais, agrícolas e de exploração mineral e, ao mesmo tempo, por apresentarem recursos essenciais para a manutenção da vida da metrópole. Além disso, possuem valor paisagístico que confere identidade visual e simbólica a uma região de urbanização concentrada; são territórios normatizados para a preservação com legislações mais rígidas e interferência direta no uso do território; são espacialmente periféricas em relação à metrópole, com contradições socioespaciais inerentes - ora desvalorizadas pela localização de "cidades ilegais", ora áreas valorizadas como "periferias de amenidades", associadas à valorização da paisagem natural e ao discurso de qualidade de vida, configurando espaços de reprodução do setor imobiliário de alto padrão. A partir do estudo de caso do tombamento da Reserva Estadual Cantareira e do Horto Florestal (CONDEPHAAT, 1978), tenciona-se identificar e analisar estes elementos destacados.

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