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Prevalência e identificação morfofisiológica e molecular de Malassezia spp. em aves de um Centro de Reabilitação de Animais Selvagens

Processo: 21/07290-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de março de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Raphael Lucio Andreatti Filho
Beneficiário:Cauê Bastos Tertuliano dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Leveduras   Psittacidae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leveduras | psitacídeos | Sanidade de aves

Resumo

Os psitacídeos são a família de aves com o maior número de espécies ameaçadas de extinção devido à ampla comercialização ilegal no Brasil. Os animais provenientes de tráfico estão sujeitos a condições insalubres que podem levar a distúrbios imunológicos e ao desenvolvimento de infecções primárias e secundárias que podem ter caráter zoonótico, tornando-se assim de relevância para a saúde pública. Diferentes espécies de Malassezia têm sido detectadas em cães, gatos, cavalos, bovinos, ovelhas, camelos e até mesmo em aves aquáticas. Em aves, espécies de Malassezia já foram isoladas de diferentes sítios anatômicos como pele, crista, canto de olho e garganta, assim como em fezes. Duas espécies novas foram descritas no Brasil em papagaios em 2016, M. brasiliensis e M. psittaci, no entanto, há poucos estudos relatando a taxa de ocorrência de Malassezia em diferentes espécies de aves e mais pesquisas ainda são necessárias. Pretende-se avaliar um total de 100 exemplares de psitacídeos, os quais encontram-se em ambiente de cativeiro no CEMPAS (Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens), FMVZ/UNESP-Botucatu. Após contenção física dos animais, serão coletadas amostras de swab de diferentes sítios anatômicos. Estas serão cultivadas em ágar Dixon modificado e as colônias leveduriformes suspeitas serão isoladas, em tubos contendo o mesmo meio de cultura, para posterior identificação morfofisiológica clássica e por metodologias moleculares. Análises filogenéticas baseadas na região do DNA ribossomal e do gene da beta-tubulina serão realizadas com os isolados obtidos junto a sequências depositadas nas bases de dados do GenBank. Os resultados aqui obtidos poderão auxiliar em futuros diagnósticos e manejo desses animais, bem como enriquecer o conhecimento da área.

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