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Efeito de VEs liberadas por osteoblastos sobre a osteoclastogênese e a perda óssea in vivo

Processo: 21/12983-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2021
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Sandra Yasuyo Fukada Alves
Beneficiário:Keteryne Rodrigues da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/08568-2 - Investigação do papel de vesículas extracelulares (VEs) na iniciação, propagação, regeneração e modelação da mineralização biológica, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/03046-6 - Explorando a Dinâmica da Comunicação do Osteossarcoma: Perspectivas sobre a Metástase do Tumor, BE.EP.PD
Assunto(s):Biofísica   Vesículas extracelulares   Osteoblastos   Osteoclastos   Osteoclastogênese   Remodelação óssea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:mineralização biológica | Osteoclastogênese | vesículas extracelulares | bioquimica/biofisica

Resumo

O remodelamento ósseo é um processo metabólico caracterizado por um equilíbrio preciso entre a degradação (reabsorção) e síntese da matriz óssea. Esse processo envolve a atividade orquestrada de células especializadas como os osteoblastos e osteoclastos, que asseguram a manutenção da massa óssea. Sendo assim, um desequilíbrio entre a atividade dos osteoclastos e/ou osteoblastos pode resultar em alterações dinâmicas no tecido ósseo, levando a inúmeras patologias osteolíticas. Até pouco tempo, achava-se que a comunicação entre as células ocorria por meio de contato direto célula-célula (adesão, interações) ou transferência de mediadores solúveis, que circulam no sangue e fluidos corporais. Estudos recentes têm mostrado que as células também podem se comunicar por fragmentos celulares denominados Vesículas Extracelulares (VEs). Por exemplo, os exossomos, um tipo de vesículas extracelulares, podem coordenar a sinalização bidirecional e equilibrada de osteoclastos e osteoblastos modulando a diferenciação e atividade destes tipos celulares. Tem sido evidenciado que exossomos provenientes de células estromais da medula óssea podem estar envolvidos na remodelação óssea por regular diretamente a proliferação e atividade dos osteoblastos in vitro e in vivo. Além disso, inúmeros estudos evidenciam que exossomos podem controlar a osteoclastogênese, uma vez que os exossomos derivados de osteoblastos e osteócitos podem conter RANKL e osteoprotegerina (OPG), os quais são mediadores críticos para o controle da diferenciação de osteoclastos. Até o momento, um crescente número de estudos relatou que os VEs podem estar envolvidos no remodelamento ósseo e que o conteúdo de exossomos pode variar de inúmeras proteínas, lipídios e ácidos nucleicos. Desta forma, compreender a complexidade da biogênese, do tráfico de exossomos e entender os papéis dos mesmo sobre a formação e ativação dos osteoclastos é um potencial campo de investigação que pode trazer contribuições importantes no sentido de conter a destruição óssea patológica e impedir a perda óssea. Neste contexto, como parte deste projeto temático, o objetivo deste subprojeto será investigar o mecanismo pelo qual VEs medeiam a remodelação óssea. (AU)

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