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O papel do complexo proteico EMC na progressão tumoral conduzida pelo oncogene RAS

Processo: 21/08652-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Enilza Maria Espreafico
Beneficiário:Gustavo Manoel Brandão
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia tumoral   Melanoma   Retículo endoplasmático   Proliferação celular   Prenilação   Progressão tumoral   Biogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Emc | Mapk | melanoma | oncogene RAS | Prenilação | Proliferação celular | Biologia do Câncer

Resumo

Doze anos atrás, análises de interação genética revelaram um complexo de proteínas abundante e amplamente conservado que reside na membrana do retículo endoplasmático (RE). Este foi chamado de complexo de proteína de membrana do RE (EMC). Estudos mais recentes sugerem um papel para EMC durante a biogênese de proteínas de membrana. Experimentos de reconstituição bioquímica mostram que a EMC pode mediar diretamente a inserção de domínios transmembrana (TMDs) na bicamada lipídica e translocar proteínas tail-anchored (TA). Além disso, foi evidenciado o importante papel das EMCs no assessoramento da Sec61, que é importante na translocação de polipeptídeos precursoras nascentes e recém-sintetizados para o RE, incluindo os receptores acoplados à proteína G. O nosso laboratório obteve dados, através de projetos FAPESP, que mostram que o complexo EMC está direta ou indiretamente relacionado com a função da via de RTK-RAS-RAF-MEK-ERK e é necessário para a localização da oncoproteína RAS na membrana plasmática. As RAS não apresentam domínios TMD e não são assessoradas pela Sec61. Entretanto, as enzimas responsáveis pelas modificações pós-traducionais da RAS são transmembranas do RE, que é local residente das EMCs. Após serem modificadas, as moléculas de RAS são transportadas por um mecanismo envolvendo tráfego vesicular para a membrana plasmática. Portanto, postulamos que o complexo EMC participe do processo de modificações pós-traducionais das proteínas RAS. Consistente com essa hipótese, dados obtidos em nosso laboratório mostraram que a EMC é necessária para a localização da oncoproteína quimérica GFP-HRASV12 na membrana plasmática e os mecanismos bioquímicos subjacentes estão sendo abordados em um projeto atualmente apoiado pela FAPESP. No entanto, se a função EMC for necessária para outras RAS, uma vez que três genes no genoma humano codificam RAS (HRAS, KRAS e NRAS), e se for igualmente necessária para as formas mutante e de tipo selvagem, ainda permanece desconhecido. O presente projeto visa investigar e enriquecer esses dados, determinando o requisito de EMCs para a distribuição subcelular normal e função da NRAS, tanto das formas mutantes, quanto das selvagens, no contexto de linhas celulares derivadas de câncer. Para esta proposta, usaremos uma linhagem celular de melanoma mutante NRASQ61L e linhas celulares mutantes BRAFV600E. Dado que até 30% dos cânceres humanos são causados pela mutação RAS e há um otimismo crescente por novos inibidores de RAS, entendemos que este projeto tem potencial para fornecer contribuições relevantes.(AU)

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