Guerra Fria, Saúde Pública e o Brasil: explorando comunidades epistêmicas transnacionais (1955-1978)

• Processo: 21/01491-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2022
• Data de Término da vigência: 01 de março de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Felipe Pereira Loureiro
• Beneficiário: Nathalia Candido Stutz Gomes
• Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Desenvolvimento Guerra Fria Organização Mundial da Saúde (OMS) Saúde global Saúde pública Relações internacionais Colaboração científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cooperação Internacional | desenvolvimento | Guerra Fria | Organização Mundial da Saúde | Saúde Global | Saúde Pública | Relações Internacionais

Resumo

Este projeto de pesquisa visa explorar a atuação de técnicos brasileiros especialistas em saúde pública em meio às comunidades epistêmicas transnacionais da área durante a Guerra Fria, mais especificamente entre os anos de 1955 a 1978. As âncoras para este estudo serão três eventos paradigmáticos da atuação da Organização Mundial da Saúde (OMS) no período em tela: o Programa Global de Erradicação da Malária, lançado em 1955, o Programa de Erradicação da Varíola (1959) e a Conferência de Alma-Ata sobre Cuidados Primários à Saúde (1978). Esses eventos mobilizaram técnicos especialistas com múltiplas concepções de saúde e desenvolvimento, que reagiam (favorável ou contrariamente) às premissas e métodos de implementação envolvidos nos projetos da área. Com esta pesquisa esperamos lançar luz sobre mecanismos de circulação de conhecimentos acoplados a projetos diversos de sociedade, além de elucidar o papel, os limites, as potencialidades e os impactos locais e internacionais dos engajamentos desses atores a partir do "Terceiro Mundo". Empregar-se-ão, fundamentalmente, fontes públicas e privadas de técnicos especialistas brasileiros, bem como arquivos da OMS e de autoridades e técnicos norte-americanos diretamente envolvidos nas discussões sobre cooperação técnica em saúde internacional.