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A exibição da nostalgia: os artefatos artísticos e históricos do Brasil no exílio imperial (1889-1975)

Processo: 21/09614-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2022
Data de Término da vigência: 08 de novembro de 2024
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Iara Lis Franco Schiavinatto
Beneficiário:Carlos Rogerio Lima Junior
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/16121-0 - Reminiscências de um Império no exílio: o Castelo d'Eu e os percursos de uma coleção entre o Brasil e a França, BE.EP.PD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artefatos históricos e artísticos | Castelo d'Eu | Colecinismo | Família Imperial no Exílio | Museus históricos | Políticas da memória | História da Arte Brasileira

Resumo

Esta pesquisa busca investigar os tramites que envolveram a retirada do Brasil dos artefatos históricos e artísticos (retratos, pinturas de história, livros, documentos da dinastia de Bragança, móveis e objetos ligados aos rituais da realeza) a pedido da família imperial, logo após a Proclamação da República, em fins de 1889. Uma vez dispostos no interior do Castelo d'Eu, residência da Princesa Isabel e do Conde d'Eu no exílio, esses objetos pareciam cumprir uma função evocativa e nostálgica do período imperial por parte de seus moradores, em condição de banidos. Parte destes artefatos retornaram ao Brasil nas décadas de 1960 e 1970 passando a integrar as coleções do Museu Imperial, em Petrópolis, e do recém-inaugurado, Palácio do Itaramaty de Brasília. Faz-se igualmente necessário compreender o envolvimento de Assis Chateaubriand no projeto de preservação dessas obras, uma vez que o empresário, proprietário dos Diários Associados, foi quem comprou o Castelo d'Eu, na década de 1950, dos descendentes da Princesa Isabel com o intuito de ali criar uma fundação de estudos voltados à história do Brasil. A pesquisa sobre a formação dessa coleção, que se inicia com o fim do Império, e tem o seu retorno ao Brasil, após a morte de Chateaubriand em 1968, poderá iluminar aspectos ainda bastante nebulosos a respeito das motivações que pautaram não apenas a retirada dessas obras, logo após a implantação da República, mas também o seu retorno, em plena ditadura civil-militar.

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