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Decifrando a origem dos depósitos de óxido de ferro-cobre-ouro da Província Mineral de Carajás a partir da assinatura química de magnetita e apatita

Processo: 21/13414-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Lena Virginia Soares Monteiro
Beneficiário:Ligia Stama
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Química mineral   Evolução geológica   Óxido ferroso-férrico   Apatitas   Metalogênese   Processos físico-químicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apatita | Iocg | Magnetita | Metalogênese | Província Carajás | Quimica Mineral | Metalogênese

Resumo

A Província Carajás, localizada no Cráton Amazônico, se destaca mundialmente por sua diversidade metalogenética, pelas expressivas reservas de minério de ferro e pela grande quantidade de depósitos óxido de ferro-cobre-ouro (IOCG). Os depósitos IOCG tiveram uma evolução geológica complexa e registram a sobreposição de, ao menos, quatro eventos hidrotermais no Neoarqueano e Paleoproterozoico (ca. 2,70 Ga; ca. 2,57 Ga; ca. 2,05 Ga; ca. 1,88 Ga). O significado de cada evento para a formação das maiores reservas minerais, no entanto, ainda precisa ser mais bem compreendido. Em especial, a relação entre eventos metalogenéticos, tectônicos e magmáticos ainda precisa ser estabelecida. Visando contribuir para a determinação da parâmetros físico-químicos importantes para a compreensão da gênese dos depósitos IOCG na Província Carajás e sua possível relação com magmatismo, esse estudo tem como foco o depósito AQW2, localizado na região do Aquiri, na porção mais a oeste da Província Carajás. Essa região representa uma fronteira para a pesquisa mineral, sobre a qual os conhecimentos são ainda muito incipientes. O estudo visa ao reconhecimento dos seguintes pontos: (I) evolução paragenética das zonas de alteração hidrotermal e dos tipos de minério de cobre-ouro do depósito AQW2; (II) modo de ocorrência e relações texturais e paragenéticas da magnetita e apatita no depósito AQW2; e (III) composição química de elementos maiores e menores das diferentes gerações de magnetita e apatita e interpretação de suas implicações para a evolução do sistema IOCG em Carajás. Dessa forma, esse projeto poderá fornecer importantes parâmetros físico-químicos (e.g., fO2, temperatura) para a compreensão da evolução dos eventos hidrotermais sobrepostos na região do Aquiri e suas correlações com os depósitos IOCG da Província Carajás.(AU)

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