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A produção de territorialidades subalternas e emancipadoras nos assentamentos de reforma agrária do MST no Paraná

Processo: 20/15045-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Bernardo Mançano Fernandes
Beneficiário:Aline Albuquerque Jorge
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):22/12447-9 - As territorialidades subalternas e emancipadoras produzidas pelos crofters no reino unido: uma análise a partir do movimento scottish crofting federation (scf, BE.EP.DR
Assunto(s):Agricultura sustentável   Agronegócio   Paraná   Territorialidade   Território   Geografia agrária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agroecologia | agronegócio | movimento socioterritorial | Mst | paradigma da Questão Agrária | paradigma do Capitalismo Agrário | Paraná | resistência camponesa | territorialidade | território | geografia agrária

Resumo

No interior dos assentamentos de reforma agrária se desenvolve uma constante disputa territorial pelo controle das territorialidades, isto é, pelo controle dos usos do território. Essas disputas dão origem as diferentes formas e graus de subalternização e emancipação. Entendemos como territorialidades subalternas, aquelas em que o capital usa o território camponês, apropriando-se da renda da terra camponesa. Em contraposição, as territorialidades emancipadoras são aquelas em que os camponeses resistem às investidas capitalistas, aos esquemas mercadológicos do agronegócio e constroem um modelo de desenvolvimento alternativo ao hegemônico. A produção das diferentes formas e graus de subalternização e de emancipação é determinada por fatores internos e externos às unidades camponesas, dentre eles, as ações dos movimentos socioterritoriais e a atuação dos governos federal e estadual, por meio das políticas públicas. A maneira como esses fatores se desenvolvem está relacionada às disputas que ocorrem na multiescalaridade do território, inclusive, as disputas no território imaterial, onde se constroem os distintos paradigmas que se manifestam no discurso e nas ações das empresas, dos movimentos e dos governos federal e estadual, influenciando diretamente as políticas de desenvolvimento da agricultura. Por essa razão, nosso objetivo é estudar a produção das territorialidades subalternas e emancipadoras nos assentamentos, adotando o debate entre os paradigmas da Questão Agrária e do Capitalismo Agrário como opção teórico-metodológica. Pretendemos realizar a pesquisa nos assentamentos vinculados ao MST no estado do Paraná. Analisaremos, dentre outras questões, os impactos nos territórios camponeses das políticas implementadas pelos governos federal e estadual no período de 2019 a 2022, a fim de entendemos de que maneira as ações desses governos estão conduzindo os camponeses à subalternização e/ou a emancipação e quais serão as estratégias de resistência engendradas a partir desse contexto político/agrário.

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