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Diferenças entre as percepções de mães encarceradas e mães externas ao cárcere quanto ao exercício da maternidade

Processo: 21/13862-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Pesquisador responsável:Sabrina Mazo D'Affonseca
Beneficiário:Letícia Moraes Cabianca
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Psicologia do desenvolvimento   Poder familiar   Bebês   Mães   Prisões   Percepção (psicologia)   Inquéritos e questionários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bebês | Cárcere | mães | maternidade | percepções | Prisão | Vínculo mãe-bebê

Resumo

As várias ponderações quanto ao exercício da maternidade tornaram o "ser mãe" questão central de diversos estudos, que reiteram as diferentes facetas do maternar a depender do contexto em que se é visto. Um dos contextos em que a maternidade expressa desdobramentos delicados é o ambiente carcerário brasileiro, cenário de desmedida vulnerabilidade. Existem, nesse sentido, estudos sobre os significados da maternidade para mães encarceradas, além de incontáveis estudos sobre esses significados para mães que se situam fora do ambiente prisional. No entanto, não foram encontrados trabalhos com análises comparativas entre os dois grupos de significados. Diante da inexistência de estudos comparativos, somada ao crescente aumento do número de mulheres que dividem o ambiente prisional com seus filhos, o presente trabalho tem como objetivo analisar as percepções de mães encarceradas e as percepções de mães que se situam fora do ambiente prisional quanto ao exercício da maternidade, buscando identificar semelhanças e diferenças no processo de maternar. Para tal, participarão do estudo 10 mães cujos filhos possuam até 6 meses de idade, sendo 5 delas encarceradas e, as outras 5, externas ao cárcere. O recrutamento dessas mães será realizado de modo que as participantes sejam equivalentes entre si quanto a variáveis sociodemográficas (idade, renda, escolaridade, autodeclaração de cor e situação conjugal) e número de filhos, de forma a minimizar os efeitos dessas variáveis sobre os resultados encontrados. De maneira remota, as participantes responderão a um questionário de caracterização das participantes, a uma escala para análise de seu suporte social (EPSUS-A) e a uma entrevista semiestruturada para obtenção de suas percepções acerca do exercício da maternidade. Os dados obtidos serão analisados de modo que os dois grupos de mães sejam comparados.(AU)

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