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O discurso político digital: movências, rupturas e deslocamentos

Processo: 21/07055-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Cristiane Pereira Costa Dias
Beneficiário:Renata de Oliveira Carreon
Instituição Sede: Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (NUDECRI). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Análise do discurso   Discurso político   Mídias sociais   Vídeo   Presidentes   Democracia   Governabilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise do Discurso | Discurso político digital | lives presidenciais | Análise do discurso

Resumo

Com este projeto de pós-doutorado objetivamos compreender as movências, rupturas e deslocamentos produzidos pelo discurso político digital, termo aqui cunhado por nós com o objetivo de não mais tomar o político e o digital como objetos autônomos, mas de entendê-los a partir de suas (inter)relações. Nesse sentido, propomos o alargamento do quadro conceitual da análise do discurso para abrigar um conceito que emerge das novas práticas discursivas da participação democrática que, perecendo em seus rituais, materializa-se no digital, impondo mutações à relação político-cidadão, o que faz com que este último se sinta "íntimo" do sujeito político. Assim, tomaremos as lives presidenciais realizadas por Jair Messias Bolsonaro para compreender, mais especificamente, de que modo esse uso peculiar dos vídeos ao vivo têm metamorfoseado o discurso político de modo que hoje, enquanto analistas, precisemos pensá-lo a partir do digital. De início, as lives que compõem o arquivo de pesquisa estão divididas em (I) governabilidade e (II) gestão da pandemia; no entanto, considerando as movências que o discurso político digital vem sofrendo, acreditamos que um terceiro eixo de análise será passível de ser observado: (III) eleições 2022, uma vez que a discursividade de um sujeito político em campanha costuma ser diferente daquela em governança. Para este empreendimento, mobilizaremos como fundamentação teórico-metodológica o arcabouço da análise do discurso, sobretudo aquela produzida no Brasil: Cristiane Dias (2016, 2018, 2019) e Eni Orlandi (2005, 2008, 2014, 2017, 2020), mas, além disso, para pensar o digital, consideraremos os escritos da analista francesa Marie-Anne Paveau (2013, 2017). (AU)

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