Exploração dos mecanismos de lesão tecidual na Sepse em pacientes com Neutropenia Febril

• Processo: 21/12945-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Erich Vinicius de Paula
• Beneficiário: Letícia Queiroz da Silva Justo
• Instituição Sede: Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOCENTRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 16/14172-6 - Investigação de aspectos fisiopatológicos e novas abordagens terapêuticas em doenças tromboembólicas, AP.TEM
• Assunto(s): Hematologia Neutropenia febril Sepse Choque séptico Biomarcadores Neutrófilos Proteômica Imunotrombose
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biomarcadores | Neutrófilo | neutropenia febril | plaqueta | proteômica | sepse | Hematologia

Resumo

A Neutropenia Febril (NF) é uma complicação grave da quimioterapia antineoplásica, em particular em pacientes hematológicos. Entre as complicações mais temidas da NF figuram a Sepse e choque séptico. Apesar dos avanços na terapia de suporte, a compreensão da fisiopatologia da Sepse permanece incompleta, limitando o desenvolvimento de terapias alvo-específicas. Estudos em modelos animais e de biomarcadores sugerem que neutrófilos e plaquetas atuam como intermediários da lesão tecidual na Sepse, em particular na formação de NETs, o que suscita a questão de quais seriam os mecanismos de lesão tecidual em pacientes com Neutropenia e plaquetopenias acentuadas, em alguns casos próximas a zero. Assim, o objetivo deste projeto é explorar os mecanismos celulares e moleculares de lesão tecidual na Sepse e choque séptico em pacientes com NF. Para tal propomos uma análise comparativa do perfil de biomarcadores de lesão tecidual e imunotrombose em pacientes com Sepse com Neutropenia e plaquetopenia graves, ou sem alteração nestas contagens. Além disso, pela complexidade deste processo, propomos ainda uma etapa exploratória baseada em proteômica, que em outros contextos complexos como a própria Sepse, já se mostrou capaz de identificar novas vias de relevância biológica. (AU)