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Impacto de vacina contra peptídeos antimicrobianos do carrapato sobre microbiotas e susceptibilidade do carrapato a entomopatógenos

Processo: 21/11677-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos
Beneficiário:Jéssica Fiorotti de Paulo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Vacinologia   Proteínas citotóxicas formadoras de poros   Carrapatos   Saliva   Microbiota   Ectoparasitoses   Interações hospedeiro-parasita   Bovinos   Controle de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Entomopatógenos | hemolinfa | Microbiota | Rhipicephalus microplus | vacina multicomponente | vacinologia

Resumo

O uso indiscriminado de acaricidas levou ao surgimento de populações de carrapatos resistentes a quase todas as classes químicas usadas em seu controle. Assim, novas tecnologias para o controle do carrapato devem ser desenvolvidas, como vacinas e controle biológico com entomopatógenos. O carrapato do boi é um ectoparasita monoxênico. Consequentemente, seu hospedeiro tem tempo suficiente para desenvolver uma resposta imune adaptativa às proteínas salivares que ele secreta no "pool" hemorrágico para mediar seu parasitismo. No entanto, a maioria das proteínas salivares não é imunogênica em raças de gado comercialmente importantes, porém geneticamente suscetíveis a carrapatos. Esse estilo de vida também promove prolongada exposição do parasita à microbiota da pele do hospedeiro, possivelmente moldando sua própria composição microbiana, essencial para sua sobrevivência. A saliva do carrapato contém diversos peptídeos antimicrobianos (PAMs). Neste contexto, prevemos que a imunidade a PAMs experimentalmente modificará a comunidade microbiana da interface carrapato-hospedeiro. Por meio de sequenciamento PacBio de rDNA 16S e análises bioinformáticas e estatísticas, examinaremos o microbioma da pele de bovinos imunizados com vacina multivalente contendo PAMs ou com adjuvante, e o microbioma de carrapatos que se alimentam desses hospedeiros. Também examinaremos se a fêmea do parasita assim alimentada é mais suscetível a agentes conhecidos de controle biológico e se novos entomopatógenos aparecerão nesses carrapatos quando expostos a microrganismos do solo. Os resultados obtidos nesta pesquisa podem abrir novos caminhos para melhorias no controle do carrapato, substituindo substâncias químicas nocivas por associação entre entomopatógenos para controle biológico e vacinas que neutralizam saliva de carrapatos. (AU)

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