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Avaliação das ectofosfatases, metaloproteases e infectividade de isolados de pacientes com Leishmaniose cutânea

Processo: 22/04395-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marina Tiemi Shio
Beneficiário:Rebeca Santana Souza
Instituição Sede: Universidade de Santo Amaro (UNISA). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Protozoologia   Leishmaniose cutânea   Infectividade   Metaciclogênese   Metaloproteases   Fatores de virulência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ectofosfatase | Isolados clínicos | Leishmaniose Cutânea | metaciclogenese | protozoologia

Resumo

A Leishmaniose é uma doença negligenciada e com distribuição global, constitui problema de saúde pública recorrente em populações vulneráveis no ponto de vista socioeconômico. As formas clínicas da Leishmaniose estão associadas as espécies de Leishmania, ocasionando em acometimento cutâneo, mucocutâneo ou visceral. No Brasil, a leishmaniose mais comum é a Leishmaniose cutânea, causada principalmente pelas espécies L. amazonensis, L. braziliensis, L. guyanensis e menos frequente na L. naiffi. O vetor da Leishmaniose é inseto flebotomíneo, que a partir do repasto sanguíneo, pica um hospedeiro ou reservatório contaminado, aspirando macrófagos contendo a forma amastigota do parasita. No flebotomíneo o parasita sofre diferenciação de uma forma não infectante para uma forma infectante ao hospedeiro. Ao passo que, no hospedeiro, inocula a forma infectante que se diferencia em amastigotas e infectam células adjacentes. O processo de diferenciação ocorre a partir da metaciclogênese no flebotomíneo, processo pelo qual aumenta a infectividade do parasita em adaptações ao estresse no meio ambiente. Os parasitas contêm em sua superfície marcadores de virulência, como a metaloprotease GP63 e lipofosfoglicano, que podem estão envolvidos na interação da forma promastigota com as células hospedeiras e na criação de um ambiente propício para a amastigota dentro de macrófagos. Adicionalmente, as promastigotas também possuem na membrana ectofosfatases, a partir de eventos de desfosforilação facilita a internalização e metabolismo dentro da célula. O presente projeto tem por objetivo avaliar atividade de ectofosfatases e expressão de GP63 em L. (V). braziliensis, L. (V). naiffi e L. (L). amazonensis na infectividade em células hospedeiras. Os resultados do projeto podem contribuir mecanismos inibidores aos fatores de virulência na metaciclogênese, impedindo a diferenciação em uma forma infectante ao hospedeiro.(AU)

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