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Estabelecimento do Modelo de Sensibilização por LPS Seguido de Asfixia Neonatal em Ratos

Processo: 22/04074-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2022
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Silvia Honda Takada
Beneficiário:Ana Luiza Sionti Pacheco
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Microglia   Neurodesenvolvimento   Neuroinflamação   Neurobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anoxia neonatal | inflamação neonatal | microglia | neurodesenvolvimento | Neuroinflamação | Neurobiologia

Resumo

A prematuridade é caracterizada pelo nascimento do neonato antes que se completem as 37 semanas, sendo os casos de prematuridade extrema, nascimentos anteriores a 24 semanas de gestação, os mais fatais aos neonatos. Devido a imaturidade imunológica e pulmonar dos prematuros extremos, a inflamação e a asfixia neonatal estão entre as intercorrências mais comuns a esta população. Quando conjugada a asfixia, a inflamação neonatal potencializa as lesões cerebrais e exacerba os prejuízos causados pela asfixia neonatal de forma isolada, refletindo em casos mais graves de doenças do neurodesenvolvimento, como o transtorno do espectro autista (TEA), esquizofrenia e paralisia cerebral. Aos modelos animais que fazem associação de intercorrências neonatais damos o nome de modelos de duplo hit inflamatório. Na infecção e asfixia neonatal a ativação microglial pode ocorrer através da ligação de padrões moleculares relacionados a patógenos e a lesões (PAMPs e DAMPs) ao receptor Toll-like do tipo 4 (TLR4), que por sua vez desencadeia a fosforilação do fator de transcrição NFkB, que promove a produção de citocinas e quimiocinas como TNFa e IL-1B que perturbam o microambiente celular e podem interferir eventos vitais ao neurodesenvolvimento. Entretanto, os mecanismos patofisiológicos do duplo hit inflamatório no encéfalo em desenvolvimento ainda são pouco elucidados. Neste projeto propomos estabelecer um modelo animal que associe as duas principais intercorrências neonatais em prematuros extremos, a inflamação e a asfixia neonatal. Faremos isso a partir da injeção de lipopolissacarídeo (LPS) em baixa dose (0,05 mg/kg) em neonatos de ratos Wistar (P1). Após 3 horas os animais serão submetidos a asfixia neonatal através do modelo de anóxia neonatal, até então não associado a inflamação neonatal. Será analisado a taxa de sobrevida dos neonatos ao modelo, o peso corporal dos animais no intervalo dos estímulos, morte celular associada a substância branca e cinzenta e a modulação de proteínas inflamatórias no córtex 24 horas após o estímulo. O estabelecimento de um modelo fiel aos casos clínicos e utilizando o modelo de asfixia neonatal já utilizado pelo grupo de pesquisa e ainda não associado a inflamação neonatal possibilitará o estudo mais assertivo dos mecanismos patofisiológicos ainda não bem estabelecidos em prematuros extremos e futuras proposições terapêuticas. É preciso ressaltar que este todos os equipamentos e recursos para a execução deste projeto estão disponíveis nos laboratórios da UFABC, por meio do apoio de agências de fomento, incluindo a FAPESP 2020/16268-6.

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