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Efeitos do C3 na resposta inflamatória e fibrose na leptospirose crônica em modelo murino

Processo: 22/05793-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Lourdes Isaac
Beneficiário:Leonardo Moura Midon
Supervisor: Maria Gomes-Solecki
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Tennessee Health Science Center (UTHSC), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:18/26574-7 - Sistema complemento e Leptospirose: entendendo o papel de C3 no fibrosamento renal causado pela infecção crônica de leptospiras patogênicas em modelo experimental murino, BP.DD
Assunto(s):Resposta imune   Sistema do complemento   Fagocitose   Fibrose renal   Leptospira   Leptospirose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fibrose renal | leptospirose | sistema complemento | Sistema Complemento e leptospirose

Resumo

A leptospirose é uma importante zoonose causada por bactérias do gênero Leptospira. Está presente na maioria dos países de climas tropicais e amenos. Aproximadamente 1 milhão de casos são notificados a cada ano, com 10% de mortes. Leptospira spp. presentes na urina contaminada podem se espalhar facilmente na água e no solo. Indivíduos infectados podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas leves ou graves, como icterícia, insuficiência renal, hemorragia interna hepática e insuficiência renal. As leptospiras podem ativar respostas imunes inatas e adaptativas levando à fagocitose, produção de anticorpos específicos e ativação do Sistema Complemento. Quando ativado, esse sistema gera fatores quimiotáticos, gera opsoninas como C3b e iC3b, que podem facilitar a fagocitose, e produz anafilatoxinas C3a e C5a, que podem atrair e ativar células imunes no local da inflamação. O Sistema Complemento também é responsável por estimular a produção de anticorpos das células B e induzir a formação do Complexo de Ataque à Membrana (MAC), levando à lise e morte do microrganismo. Sabe-se que a leptospirose pode causar fibrose renal, resultando em inflamação exacerbada e destruição do tecido renal, causando sobrecarga e danos irreversíveis aos néfrons remanescentes. Esse processo é classificado como doença renal crônica (CKD, em inglês) e pode levar à insuficiência renal. No entanto, não entendemos completamente o mecanismo por trás desse processo, bem como o papel do Sistema Complemento durante a formação da fibrose renal após infecção crônica por Leptospira patogênica. Neste momento, estamos estudando o papel do C3 durante infecções prolongadas com cepas patogênicas de Leptospira (15, 30, 60, 90 e 180 dias) em camundongos C57BL/6 tipo selvagem (B6.C3+/+) e C57BL/6 Camundongos knockout C3 (B6.C3-/-). Nossos resultados preliminares mostram que camundongos B6.C3-/-, quando comparados a B6.C3+/+, desenvolvem mais fibrose renal após 15 e 30 dias de infecção por L. interrogans patogênico. Neste projeto, pretendemos estudar a expressão gênica de algumas proteínas associadas à fibrose [colágeno tipo I cadeia alfa I (COL1A1), alfa actina de músculo liso (±-sma) e vimentina] e citocinas inflamatórias, como o interferon gama (IFN -³), fator de crescimento tumoral beta (TGF-²), fator de necrose tumoral alfa (TNF-±) e interleucinas 6 e 1-beta (IL-6 e IL-1²) no rim do tipo selvagem infectado e deficiente em C3 camundongos. Paralelamente, será realizada uma análise proteômica para identificar algumas diferenças que podem ocorrer na falta de C3 durante a infecção por Leptospira. (AU)

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