Leituras da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai a partir da América do Norte (1865-1870): temporalidades sincrônicas distintas em perspectiva cruzada

• Processo: 21/14479-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Wilma Peres Costa
• Beneficiário: João Paulo Saul Mekitarian de Mello
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Escravidão Estado-nação Guerra do Paraguai Imprensa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Escravidão | Estado-nação | guerra de secessão | Guerra do Paraguai | Imprensa | Segunda-Intervenção Francesa no México | História do Império do Brasil, História da América, História dos Estados Unidos

Resumo

O projeto procura concretizar um exercício de pesquisa, a partir da prospecção da maneira como foi tratada a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1864-1870) em quatro periódicos estadunidenses e dois periódicos franceses. A relevância das visões norte-americanas sobre a Guerra do Paraguai reside no fato de que a Guerra de Secessão (1861-1865) havia terminado precisamente quando se inicia a Guerra da Tríplice Aliança e as marcas da guerra civil americana faziam-se sentir ainda de forma evidente, moldando, de certo modo, as visões que a imprensa produzia sobre a América do Sul, onde a questão da escravidão adquiria protagonismo. A busca da visão francesa por sua vez, prende-se ao fato de que a Segunda Intervenção Francesa no México (1861-1867) é contemporânea da Guerra Civil Americana e está com ela conectada, seja através das fronteiras vivas da escravidão, seja através dos impasses geopolíticos geridos pela Doutrina Monroe e sua relação para com o Velho-Mundo. Não obstante, não podemos nos esquecer do fato de que tanto os Estados Unidos quanto a França, tentaram, sem sucesso, a mediação diplomática do conflito na Bacia do Prata. (AU)