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Cuidado e agência mais-que-humana em Annemarie Mol e María Puig de la Bellacasa

Processo: 22/05836-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Anna Catarina Morawska Vianna
Beneficiário:Amanda Finotti Lagos Ferreira
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia da ciência e tecnologia   Atenção à saúde   Etnografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agência não-humana | Antropologia da Ciência e Tecnologia | cuidado | Antropologia da Ciência e Tecnologia

Resumo

O cuidado, categoria polissêmica e de difícil definição, aparece como central em muitos estudos das ciências sociais e da saúde, bem como inserido nos debates feministas sobre a divisão do trabalho. Tem sido paulatinamente estudado no campo dos estudos sociais da ciência e tecnologia (MARTIN; MYERS; VISEU, 2015; LINDÉN; LYDAHL, 2021). Dentre as pesquisadoras do campo, Annemarie Mol e María Puig de la Bellacasa vêm se tornando referências no tema. A partir de uma revisão bibliográfica das etnografias conduzidas por tais autoras - em hospitais de referência no tratamento de pacientes com doenças crônicas e em comunidades de permacultura - este projeto tem como objetivo investigar e comparar como a noção de "cuidado" se situa em suas pesquisas e o papel da agência mais-que-humana no fazer existir (enactment) deste. A agência mais-que-humana diz respeito, em cada cenário, a uma teia heterogênea e multiespécies de agentes como micro-organismos, animais, protozoários, algas; bem como máquinas, técnicas, tecnologias de diagnóstico e muitos outros. Orientando-se pela pergunta: o que há de comum entre o fazer cuidado nos hospitais de atenção a pacientes crônicos e nas comunidades de permacultura? A pesquisa pretende também compreender e exemplificar como as autoras tensionam a oposição entre tecnologia/tecnociência "fria" e "artificial" e cuidado "afetuoso" e "humano", bem como explorar a perspectiva feminista de ambas dentro dos estudos sociais da ciência e tecnologia. (AU)

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