Desenvolvimento de microagulhas poliméricas para tratamento tópico do Melasma

• Processo: 22/10050-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
• Pesquisador responsável: Carla Souza
• Beneficiário: Carla Souza
• Empresa: Souza P&D Farmacêutico Ltda
• CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
• Vinculado ao auxílio: 22/06580-8 - Desenvolvimento de microagulhas poliméricas para tratamento tópico do melasma, AP.PIPE
• Assunto(s): Sistemas de liberação de medicamentos Melanose Hiperpigmentação Materiais compósitos de matriz polimérica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: drug delivery | Melasma | Microagulhas poliméricas | Microagulhas poliméricas

Resumo

O Melasma é um distúrbio de hiperpigmentação adquirido e comum, que afeta, aproximadamente, 7,2 milhões de mulheres no Brasil durante a idade fértil e reprodutiva. Se caracteriza por manchas irregulares de cor marrom claro a escuro na face, com impacto negativo no bem-estar e qualidade de vida dos pacientes. Embora sua patogênese ainda permaneça desconhecida, vários fatores etiológicos já foram identificados como fatores de risco para o desenvolvimento do Melasma, incluindo exposição à radiação solar e luz visível, predisposição genética, gravidez e uso de hormônios exógenos (anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal). Apesar de sua prevalência global ainda ser desconhecida, estima-se que 9-50% da população, exposta aos fatores de risco da doença, possuam Melasma. Ainda, 8-34% das mulheres que fazem uso de hormônio exógeno e 10-70% das mulheres grávidas, podem desenvolver Melasma no mundo. Infelizmente, dentre os tratamentos atualmente disponíveis, a maioria produz resultados inconsistentes e geralmente insatisfatórios à longo prazo, além de serem, em sua maioria, irritantes e agressivos à pele. Portanto, dado o impacto negativo do Melasma na qualidade de vida, e os desafios clínicos e terapêuticos associados, a busca por uma alternativa mais eficaz, que ofereça um efeito sustentado e à longo prazo para pacientes com este transtorno frustrante e terapeuticamente desafiador, tem sido um dos focos do mercado global de Tratamento de Desordens de Pigmentação (TDP). Neste contexto, durante a fase I deste projeto, foi desenvolvido um protótipo contendo ativos despigmentantes em uma matriz polimérica biodegradável e biocompatível, a qual foi micromoldada de modo que formasse Microagulhas Poliméricas (MAs) capazes de penetrar adequadamente na pele. Sendo assim, o objetivo deste Projeto PIPE Fase II, é avaliar a segurança e eficácia in vitro e in vivo das MAs para o tratamento de Melasma. Espera-se obter, ao final de dois anos, resultados que assegurem um tratamento mais eficaz, indolor e minimamente invasivo do Melasma e demais problemas de hiperpigmentação da pele, superando as limitações das terapias convencionais. (AU)