Comparando a presença ou ausência do toque de infantes na face na filogenia de primatas e em diferentes contextos de desesnvolvimento

• Processo: 22/08500-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 09 de janeiro de 2023
• Data de Término da vigência: 08 de julho de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
• Pesquisador responsável: Patrícia Izar Mauro
• Beneficiário: Beatriz Franco Felício dos Santos
• Supervisor: Kim A. Bard
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Portsmouth, Inglaterra
• Vinculado à bolsa: 21/12799-0 - O toque na face por filhotes de Sapajus libidinosus: reconhecimento ou fortalecimento de laços sociais?, BP.MS
• Assunto(s): Desenvolvimento social Filogenia Humanos Macacos prego Tato
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Chimpanzé | Cognição comparada | desenvolvimento social | Humano | Macacos-prego | Tato | Cognição Comparada

Resumo

O tato tem grande impacto no desenvolvimento saudável de infantes, principalmente ao serem segurados e acariciados. Mas pouco se diz da influência do toque feito por infantes no seu ambiente e desenvolvimento sociais. Recentes trabalhos demonstraram que ao ter a oportunidade de investigar objetos manualmente, macacos-prego aprendiam mais rapidamente a diferenciar estes objetos visualmente. Neste estágio de pesquisa se buscará descrever a presença de toques faciais por infantes de chimpanzés (Pan troglodytes) e infantes humanos para comparar com o estudo de mestrado sobre toques faciais em macacos-prego (Sapajus libidinous). Tendo-se em vista o papel da pele no desenvolvimento e comunicação social, deseja-se documentar a frequência do comportamento em três diferentes primatas, permitindo inferir a sua importância adaptativa pela manutenção do comportamento em espécies próximas filogeneticamente. Para isso, pretende-se, durante o estágio, analisar mais de sete horas de vídeo de bebês chimpanzés em ambiente de cativeiro, mais de sete horas de vídeo de bebês chimpanzés de vida livre e duas horas de vídeo para dois chimpanzés criado por humanos, assim como 8 horas de vídeo de bebês humanos de ambientes urbanos do Reino Unido, 12 horas de vídeo de bebês que vivem em comunidades rurais de subsistência em Camarões e 10 horas de vídeo de comunidades de caçadores-coletores. Esses vídeos fazem parte do arquivo de dados digitais mantido pelo professor Kim A Bard, do Departamento de Psicologia da Universidade de Portsmouth, Reino Unido. Após o retorno ao Brasil, será feita uma comparação com os dados obtidos durante a pesquisa de mestrado com macacos-prego. (AU)