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AÇÃO FUNGICIDA DE DESINFETANTES SOBRE BIOFILMES DE Candida parapsilosis E SUA RELAÇÃO COM A FORMAÇÃO DE CÉLULAS PERSISTENTES

Processo: 22/07878-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Regina Helena Pires
Beneficiário:Jacqueline Kerolen da Silva Dourado
Instituição Sede: Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade de Franca (UNIFRAN). Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Ácido peracético   Biofilmes   Clorexidina   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido peracético | biofilme | C | Células persistentes | clorexidina | parapsilosis | Micologia

Resumo

As espécies de Candida podem causar infecções adquiridas em hospitais devido às suas capacidades de habitar e de formar biofilmes no hospedeiro ou em superfícies abióticas. A despeito dos estabelecimentos de saúde priorizarem a aplicação de programas de desinfecção para minimizar o risco de contaminação, a literatura mostra pouca eficiência de desinfetantes nesses ambientes, fato relacionado à presença de biofilmes, os quais são menos suscetíveis aos biocidas, antibióticos e estresse físico. Além disso, o tratamento convencional, as estratégias de desinfecção e limpeza não lidam proficientemente com os problemas relacionados ao biofilme, como infecções persistentes e contaminação contínua das instalações. Nesse contexto, este estudo propõe relacionar o efeito da clorexidina e do ácido peracético na formação de células persistentes em biofilmes de Candida parapsilosis após exposição aos mesmos desinfetantes. Em adição a ação fungicida da clorexidina será avaliada em biofilmes formados sobre cateteres. Serão utilizadas cepas ambientais de C. parapsilosis stricto senso, formadores de biofilme. Preparações comerciais dos desinfetantes serão diluídas a concentrações de uso em água destilada e esterilizadas. Para o estudo das células persistentes, os biofilmes (B1) serão formados em microplacas de 96 poços, submetidos à altas doses dos desinfetantes e, as células sobreviventes, serão recuperadas por plaqueamento em ágar. Novos biofilmes (B2) serão formados a partir das células sobreviventes e novamente submetidos ao mesmo tratamento com os desinfetantes. Determinação da biomassa pela metodologia do cristal violeta, da concentração inibitória mínima por microdiluição em caldo e da concentração fungicida mínima serão realizadas nas duas populações de células - B1 e B2 e comparadas. Além disso, biofilmes serão formados sobre cateteres de politetrafluoretileno e tratados com clorexidina. Após exposição, as células serão colhidas, coradas com iodeto de propídeo e o número de células mortas será quantificado com o auxílio de microscópio de epifluorescência. O conhecimento da efetividade de desinfetantes utilizados na rotina hospitalar sobre biofilmes de C. parapsilosis pode ampliar o conhecimento de tolerância microbiana aos estresses ambientais, o que tem sido amplamente subestimado.

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