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Zebrafish como modelo de microambiente de OSCC para estudar a disseminação de células neoplásicas e a influência de intervenções terapêuticas farmacológicas

Processo: 22/08763-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Carlos Rossa Junior
Beneficiário:Natalie Aparecida Rodrigues Fernandes
Supervisor: Tuula Anneli Salo Nee Viitanen
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Helsinki, Finlândia  
Vinculado à bolsa:20/10544-1 - Papel do microambiente tecidual na progressão de Carcinoma Oral de Células Escamosas (OSCC): influência da interação entre fibroblastos associados ao Câncer (CAFs), macrófagos associados ao tumor (TAMs) e fibronectina/integrina a5b1, BP.DR
Assunto(s):Imunologia tumoral   Patologia   Fibroblastos   Macrófagos   Peixe-zebra
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma oral de células escamosas | fibroblastos | imunologia tumoral | invasão | Macrófagos | Patologia

Resumo

O uso do zebrafish como modelo possui várias vantagens e também características únicas que são atrativas para o estudo das interações do sistema tumor-estroma, tais como: alta fecundidade, curto tempo de geração, grande número de descendentes que reduz o tempo dos experimentos, desenvolvimento embrionário externo que permite o uso de formas de larvas imunologicamente imaturas, pequeno tamanho o que o torna passível do uso drogas terapêuticas com baixo custo, clareza óptica que permite a visualização in vivo de células marcadas com fluorescência e processos de monitoramento, incluindo angiogênese, crescimento tumoral e interações célula-célula. Esses aspectos biológicos do zebrafish são valiosos para um modelo in vivo de câncer, tanto do ponto de vista prático quanto científico. Macrófagos e neutrófilos se desenvolvem nos dois primeiros dias da embriogênese do zebrafish, e não há sistema imune adaptativo nos primeiros 30 dias de desenvolvimento. Essa segregação temporal do desenvolvimento imunológico permite o estudo das interações tumor-imunidade inata na ausência de imunidade adaptativa e a torna passível de xenoenxertos. A intenção é utilizar o modelo zebrafish no rastreamento da disseminação de células tumorais de acordo com as condições experimentais. Planejamos imitar o microambiente tumoral neste modelo e avaliar a disseminação de células tumorais como resultado primário. Fibroblastos associados ao câncer (CAFs), monócitos e células de carcinoma espinocelular oral (OSCC) serão injetados em larvas de zebrafish como xenoenxertos e será avaliada a influência dos compostos/condições teste (paclitaxel, pirfenidona e ATN-161) independentemente e combinados com radioterapia atualmente utilizada em OSCC. A hipótese para este experimento é a mesma para a proposta de pesquisa apresentada: interações de células neoplásicas com macrófagos, fibroblastos e fibronectina (via integrina alfa5beta1) influenciam a disseminação de células tumorais. Este experimento expandirá os resultados dos experimentos in vitro e in vivo incluídos no projeto financiado em andamento, complementando as informações com um poderoso modelo in vivo no qual as intervenções farmacológicas serão administradas sistemicamente, à semelhança do manejo clínico do OSCC. (AU)

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