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Atividade da urease no solo sob aplicação de fertilizantes estabilizados com Zn e NBPT

Processo: 22/09537-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Izaias Pinheiro Lisboa
Beneficiário:Laura Ribeiro de Abreu
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Bioquímica   Microbiologia   Produção agrícola   Fertilidade   Urease   Ureia   Biodisponibilidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioquímica | fertilidade | Microbiologia | produção agrícola | urease | ureia | Bioquímica

Resumo

A ureia é a fonte de nitrogênio (N) mais utilizada na agricultura brasileira e mundial; entretanto, em geral, a eficiência do uso do nitrogênio (EUN) pelas plantas é baixa quando a ureia é o fertilizante utilizado, especialmente quando esta é aplicada sobre a superfície do solo. A fim de reduzir as perdas por volatilização, os inibidores da urease, tais como N-(nbutil) tiofosfórico triamida (NBPT) mitigam a volatilização da amônia e, como consequência, a EUN é aumentada, mas o N pode não ser o fator mais limitante para obter um alto rendimento agrícola. Neste sentido, a associação de mais de um nutriente em um único fertilizante pode melhorar o estado nutricional da planta e, potencialmente, o rendimento da cultura. O zinco (Zn) é um inibidor de atividade da urease, o micronutriente também está associado à síntese de proteínas, o que indiretamente pode melhorar a EUN. A hipótese deste projeto é que a associação de NBPT e diferentes fontes de Zn na ureia reduzirão a atividade da urease no solo e essa associação potencialmente levará ao desenvolvimento de um fertilizante nitrogenado com maior eficiência. Assim, será avaliada a ureia granulada com diferentes fontes de Zn [ZnSO4, ZnO (escala macrométrica) e ZnO (escala nanométrica)], adicionada individualmente em três concentrações na ureia: 0,5, 1 e 1,5%. Espera-se que a associação de Zn e NBPT reduza a atividade da urease e depois a volatilização de amônia no agroecossistema, enquanto a biodisponibilidade de Zn e EUN é melhorada. Como consequência desses benefícios, os fatores indesejáveis relacionados ao uso do N-fertilizante serão reduzidos, enquanto a produtividade agrícola é potencializada. Finalmente, espera-se que o aumento da eficiência do fertilizante nitrogenado produzido (ureia granulada com nanopartículas de ZnO) possa ser uma alternativa promissora para despertar o interesse da indústria de fertilizantes. (AU)

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