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Produção de auxina pelo fungo Aspergillus flavipes por cultivo em estado sólido: ampliação de escala e aplicação no enraizamento de eucalipto

Processo: 22/10564-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2022
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2023
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Pesquisador responsável:Clarissa Hamaio Okino Delgado
Beneficiário:Clarissa Hamaio Okino Delgado
Empresa:DEBORA ZANONI DO PRADO
CNAE: Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Vinculado ao auxílio:21/05291-0 - Produção de auxina pelo fungo Aspergillus flavipes por cultivo em estado sólido: ampliação de escala e aplicação no enraizamento de eucalipto, AP.PIPE
Assunto(s):Produtos biológicos   Agricultura sustentável   Aspergillus   Fermentação em estado sólido   Enraizamento   Eucalipto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácido-indol-3-acético | Agricultura Sustentável | Bioinsumo | Eucalipto | fermentação em estado sólido | Produtos biológicos para agricultura

Resumo

O uso de microrganismos promotores de crescimentos de plantas está entre as ferramentas tecnológicas que podem tornar os sistemas agrícolas mais produtivos e menos impactantes à saúde humana e ao ambiente. O produto proposto é constituído pelo fungo Aspergillus flavipes, cultivado por Fermentação em Estado Sólido (FES). A. flavipes tem potencial para promoção de crescimento e efeito estimulante de raízes devido à capacidade de produzir metabólitos como o fitohormônio ácido indol-3-acético (auxina). Resultados preliminares comprovam o efeito do microorganismo no enraizamento de mudas de eucalipto. O processo produtivo já foi validado em escala laboratorial que gerou patente e publicação de artigos científicos (TRL 4). Entretanto, para a transformação da pesquisa acadêmica em produto comercial é necessário aumentar a escala de produção, testar a shelf-life e testar o efeito do produto no enraizamento de mudas, em ambiente relevante (TRL 5), além de adequar o design e realizar o registro do produto, de acordo com a legislação dos órgãos competentes. Neste projeto, o escalonamento será avaliado em dois tipos de biorreatores, sacos plásticos e de leito empacotado. Será realizada a adequação do processo ao escalonamento em relação a aeração e manutenção da temperatura em experimentos que avaliarão o aumento de escala produtiva de até 450 vezes o volume inicial. A estabilidade do produto será analisada em estudo de shelf-life que incluirá diferentes condições de armazenamento por até 6 meses. A aplicabilidade do produto será avaliada em experimento em viveiro para avaliação do impacto na produção de mudas de eucalipto. Ao final do projeto, será realizada análise de custo, com o objetivo de calcular o custo por µg de ácido indol-3-acético e análogos produzidos e análise de mercado, a fim de identificar concorrentes diretos e indiretos. Os dados gerados permitirão avaliar a viabilidade técnica da tecnologia e comprovar o potencial do produto como promotor de enraizamento de plantas. Assim, na fase 2 do PIPE-FAPESP esperamos instalar a biofábrica, adequar o design do produto, realizar mais testes em viveiros, com diferentes culturas e iniciar o registro do produto. (AU)

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