Contaminantes regulados e emergentes no ambiente costeiro antártico: variabilidade espaço-temporal e biodisponibilidade

• Processo: 20/15701-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
• Situação: Interrompido
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Química
• Pesquisador responsável: Rafael Andre Lourenço
• Beneficiário: Amanda Câmara de Souza
• Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/05324-3 - Avaliação não-alvo de contaminantes emergentes em material particulado em suspensão na Baía do Almirantado,Península Antártica, BE.EP.DR
• Assunto(s): Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos Poluentes orgânicos persistentes
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Baía do Almirantado | hidrocarbonetos policíclicos aromáticos | material particulado em suspensão | Membranas Semipermeáveis | Poluentes Orgânicos Persistentes | Sedimentos superficiais | Geoquímica orgânica e poluição marinha

Resumo

Ecossistemas vulneráveis, condições climáticas singulares, e a baixa ocupação humana fazem da Antártica um laboratório único para estudar as alterações ambientais que ocorrem em todo o planeta. A presente proposta tem como objetivos realizar um diagnóstico da interferência antrópica, local e de longa distância, no ambiente antártico, avaliando a introdução de contaminantes regulados (HPAs e POPs) e emergentes (fragrâncias, filtros UV, retardantes de chama e disruptores endócrinos). O estudo irá contemplar as matrizes água e sedimentos, coletadas em diferentes escalas temporais e regiões da Baía do Almirantado, Ilha de Rei George, Antártica. Adicionalmente, com o auxílio das membranas semipermeáveis, pretende-se obter respostas sobre a biodisponibilidade dos contaminantes e suas conexões com fatores ambientais em uma curta escala de tempo (entre a primavera, verão e final do verão). Assim, torna-se possível investigar o papel do clima na transferência desses compostos e, consequentemente, os possíveis efeitos do aquecimento global em um ambiente mais suscetível as mudanças climáticas, como a Antártica. Por fim, os métodos de amostragem passiva, para análise de contaminantes orgânicos em geral, e analítico, para análise dos contaminante emergentes serão implementados e otimizados. Estas ferramentas vão contribuir com a obtenção de dados para o inventário global de contaminantes orgânicos, temática que está em consonância com o Protocolo ao Tratado da Antártica sobre Proteção ao Meio Ambiente, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da agenda 2030, da Organização das Nações Unidas, e com os resultados esperados para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021 - 2030).