Bolsa 22/09900-3 - Asparaginase, Imunossensores - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Desenvolvimento de um imunossensor a base de core-shell formado por ZnO@Au para a determinação de anticorpos anti-asparaginase em pacientes com leucemia

Processo: 22/09900-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Renata Kelly Mendes Valente
Beneficiário:Bruna Bragantin
Instituição Sede: Escola Politécnica (EP). Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Asparaginase   Imunossensores   Materiais nanoestruturados   Eletroanalítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:asparaginase | Core-Shell | Imunossensor | nanoestrutura | ZnO@Au | Eletroanalítica

Resumo

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é o tipo de câncer mais comum em crianças e adolescentes, que afeta as células linfoides e, se não tratada, pode agravar-se de maneira rápida. No entanto, um tratamento eficaz tem índice de até 90% de cura. Atualmente, a administração da enzima asparaginase é a quimioterapia mais utilizada nestes casos. Esta enzima consome a asparagina extracelular, a qual é essencial para o desenvolvimento e manutenção da célula tumoral, produzindo L-aspartato e amônia. No entanto, por trata-se de uma enzima não humana, o organismo de alguns pacientes acaba gerando anticorpos antiasparaginase, que causam inativação enzimática, prejudicando a eficiência do tratamento. Desta forma, a quantificação destes anticorpos é essencial para que a equipe médica possa tomar a melhor decisão com relação a quimioterapia antitumoral. Os métodos usados para a determinação de anti-asparaginase são complexos e laboriosos. Uma alternativa mais simples e de menor custo se refere ao uso dos biossensores eletroquímicos, que ainda apresentam altas sensibilidade e seletividade. No entanto, para que possa apresentar estas vantagens, é necessário que o elemento de bioreconhecimento esteja fortemente imobilizado sobre a superfície dos eletrodos. Neste sentido, o uso de core-shell tem apresentado grande interesse nos últimos anos e, embora ainda pouco estudado, apresenta boas perspectivas como plataforma para imobilização de biomoléculas. O core-shell, neste caso combina as propriedades das nanopartículas de ZnO (core) com as das nanopartículas de ouro (shell), produzindo uma nanoestrutura de vantagens únicas. Neste contexto, este Plano de Trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um biossensor (imunossensor) a base de asparaginase imobilizada sobre core-shell de ZnO@Au para a determinação de anticorpo anti-asparaginase em amostras reais.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)