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Trabalhadoras sexuais e sindicalismo: o caso da Associação Mulheres Guerreiras e da CUT de Campinas

Processo: 22/04240-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de janeiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Paula Regina Pereira Marcelino
Beneficiário:Maria Laura Arantes Bessa Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/15413-0 - O trabalho sexual na teoria sociológica feminista, BE.EP.MS
Assunto(s):Feminismo   Movimentos sociais   Prostituição   Sindicalismo   Trabalho   Trabalho sexual   Sociologia do trabalho
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Feminismo | Movimentos Sociais | prostituição | Sindicalismo | trabalho | trabalho sexual | Sociologia do Trabalho

Resumo

Há mais de 30 anos, o movimento organizado de trabalhadoras sexuais tem ampliado e desafiado concepções clássicas de trabalho ao dizer que, no capitalismo, a prostituição é uma forma de trabalho possível. Com este projeto propomos uma investigação de natureza exploratória da Associação Mulheres Guerreiras, um coletivo de trabalhadoras sexuais sediado na cidade de Campinas (SP), e sua inserção na luta em torno dos chamados direitos trabalhistas. Entendemos que sua relação estreita com a maior entidade sindical do Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), conforma uma situação muito particular e frutífera para: 1) conhecer o que essas mulheres pensam sobre suas condições de vida e trabalho; 2) entender como são construídas suas práticas políticas e sua plataforma de reivindicações; 3) analisar como a prática política dessas mulheres impacta a CUT, suas deliberações, documentos, posicionamentos públicos a respeito da prostituição e as mulheres sindicalistas de outros grupos profissionais; 4) prescrutar de que forma o fenômeno da organização política de prostitutas impacta a compreensão teórica de categorias sociológicas fundamentais como trabalho e classe. Nossa principal hipótese de pesquisa é que a Associação Mulheres Guerreiras se comporta, em alguns sentidos, como um sindicato, compartilhando práticas e configurações com o sindicalismo como movimento social. Utilizaremos técnicas de pesquisa qualitativa: observação direta de reuniões e eventos públicos das entidades; análise documental e entrevistas semiestruturadas com lideranças e militantes. Pretendemos contribuir, com nosso estudo de caso, com o debate sobre o trabalho sexual em ascensão no campo da Sociologia.

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