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Efeito de diferentes tipos de mocho sobre a postura de trabalho, desconforto e produtividade em odontologia.

Processo: 22/10084-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Patrícia Petromilli Nordi Sasso Garcia
Beneficiário:Júlia Carrer Hallak
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Ergonomia   Saúde ocupacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ergonomia | mocho | postura de trabalho | Saúde Ocupacional | Saúde Ocupacional

Resumo

Este trabalho pretende avaliar o efeito de diferentes tipos de mocho sobre a postura de trabalho em Odontologia, medida pela atividade muscular, pelo risco de desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas nos membros superiores, pela adesão aos requisitos de postura ergonômica e pelo desvio angular da posição neutra do pescoço, bem como o conforto, a dor e a produtividade durante a realização de preparos cavitários de Classe I simulados. Para isso, propõe-se a realização de um estudo experimental laboratorial, tendo como variáveis dependentes: 1) postura de trabalho avaliada pela atividade muscular da região superior, abdominal e inferior do corpo; 2) risco de desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas nos membros superiores; 3) adesão aos requisitos de postura ergonômica; 4) desvio angular da posição neutra do pescoço; 5) percepção de desconforto e dor; 6) produtividade durante a realização de preparos cavitários simulados. As variáveis independentes serão: o tipo de mocho utilizado em três níveis (mocho odontológico convencional, mocho odontológico em sela e mocho SeatBall) e o arco de trabalho em 2 níveis (superior e inferior). Serão realizados preparos cavitários simulados de Classe I para resina composta com uma fresa esférica diamantada 1014 em baixa rotação durante 90 minutos seguidos. Para isso, serão utilizadas placas simuladoras de arco superior e inferior contendo 8 desenhos cada, simulando o formato do preparo cavitário de Classe I que serão encaixadas sobre o arco correspondente no manequim odontológico específico para procedimentos simulados em nível laboratorial. À medida que os 8 preparos da placa forem concluídos, ela será substituída por outra com novos desenhos de preparo cavitário até totalizar 90 minutos de trabalho. A atividade muscular será avaliada pela termografia das regiões superior, abdominal e inferior do corpo. Serão obtidas as imagens termográficas em dois momentos: antes do período de trabalho com cada mocho (controle) e imediatamente após cada período (90 min). O risco de desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas será avaliado pelo método Rapid Upper Limb Assessment - RULA que usa um diagrama de avaliação de postura do indivíduo e três tabelas de escores que permitem a avaliação da exposição aos fatores de risco de desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas, mediante o uso dos escores de risco. Para a avaliação da postura de trabalho será utilizado o Compliance Assessment of Dental Ergonomic Posture Requirements - CADEP modificado. O registro das posturas será feito através de filmagem de três pontos durante todo o procedimento. Para a análise do desvio angular será utilizado o "Software para Avaliação Postural", versão 0.69. A percepção do desconforto e da dor será realizada por meio da Visual Analog Scale (Escala VAS), onde ao final de cada procedimento o operador irá fazer uma marcação na escala VAS representando a quantidade de desconforto e dor percebidos por ele naquele procedimento. Para isso, será considerado o início da escala (ponto zero) como nenhum desconforto e nenhuma dor e o final (ponto dez) como desconforto máximo e dor máximo. Posteriormente, será atribuído um valor numérico pela medição do ponto zero até o ponto registrado pelo estudante por meio de uma régua milimetrada. A medida do tempo de trabalho (90 min) será feita com a ajuda de um cronômetro. A produtividade será avaliada por meio do número de preparos simulados realizados pelo operador no tempo estipulado onde, após o fim de cada período, o operador irá preencher uma ficha com o número de preparos realizados. Ao final de cada período será calculada a produtividade a qual será obtida pela divisão do número de preparos simulados no período por 90 minutos. Será realizada a análise estatística descritiva. Após a verificação dos pressupostos de normalidade e homoscedasticidade será realizada Análise de Variância (ANOVA) a dois fatores e pós-teste de Tukey. O nível de significância adotado será de 5%.

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