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Modelo 3d in vitro de dermatite atópica em epiderme humana reconstruída e exposição ao material particulado de poluentes ambientais

Processo: 22/09148-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Silvya Stuchi Maria-Engler
Beneficiário:Andressa Cristina Antunes Santos
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cultura de células   Dermatite atópica   Material particulado   Pele
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura de células | dermatite atópica | material particulado | Modelo 3D epiderme | pele | Pele

Resumo

A pele é o maior órgão do corpo humano e sua principal função é atuar como barreira contra agentes externos. A dermatite atópica (DA) é uma das doenças inflamatórias de pele mais prevalentes e é considerada uma doença dispendiosa e de difícil controle. Estima-se que cerca de pelo menos 230 milhões de pessoas no mundo são acometidas por esta condição. DA é uma doença crônica que envolve fatores genéticos e ambientais com prejuízo da barreira epidérmica, alterações do sistema imune e inflamação cutânea. Um fator ainda pouco explorado sobre esta doença é sua interação com poluentes ambientais como o material particulado (MP). Dados recentes do nosso grupo mostraram que a exposição de epiderme saudável ao MP pode alterar a expressão de diferentes proteínas envolvidas no processo de DA, sugerindo a potencial ação do MP no desenvolvimento da doença. Neste projeto, temos como objetivo investigar as alterações moleculares e morfológicas causadas pela exposição da pele ao MP do ar na modulação da DA em modelos 3D in vitro. Para tanto, serão utilizadas técnicas histológicas e imuno-histoquímicas para marcadores de FLG (filagrina), LOR (loricrina), IVL (involucrina), CAS2 (anidrase carbônica II) e CLDN 1 (claudina 1). A avaliação da permeabilidade da barreira epidérmica será avaliada pela resistência elétrica transepitelial. Para compreendermos as alterações na modulação será avaliado no meio de cultura as citocinas Interleucina 1± (IL)-1±, IL6, IL8 e das metaloproteinases (MMP) 1, MMP2 e MMP9 por ELISA. Também avaliaremos expressão gênica por RT-qPCR dos genes LOR, FLG1 e FLG 2, enquanto que as proteínas aquaporina 3 (AQP3), FLG, LOR, NOTCH1 e receptor aril-hidrocarboneto (AhR) serão analisadas por Western Blotting. Por fim, será realizada a fragmentação de DNA por TUNEL utilizando-se da citometria de fluxo. Os dados deste estudo irão trazer informações relevantes para o entendimento de aspectos fisiopatológicos da exposição do MP na pele in vitro para o surgimento ou agravamento da DA. Contribuiremos também para o desenvolvimento e validação de modelos biomiméticos de pele para serem utilizados em estudos toxicológicos de segurança e eficácia de novas formulações com efeito protetor à poluição ambiental, além de sugerir possíveis alvos para o tratamento ou regressão da DA.

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