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Sobre a subjetividade contemporânea na (re)significação do espaço público: afetos políticos em perspectiva

Processo: 21/14377-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2023
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Manoel Antonio Lopes Rodrigues Alves
Beneficiário:Beatriz Fernanda Carvalho
Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Cidades
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Afetos políticos | Cidade Contemporânea | Espaço Público Urbano | Sujeito contemporâneo | Teoria do Urbanismo

Resumo

O espaço público na cidade contemporânea, compreendido em sua multiplicidade dimensional (física, social, política), ao ser incorporado pelos processos neoliberais de acumulação flexível na reprodução do capital financeiro, manifesta uma experiência outra do espaço-tempo para além da mercadorização de sua materialidade imediata: os sujeitos urbanos, precisamente, submetidos às condições de vida e às transformações nos modos de vida orientadas pelos interesses político-econômicos do capitalismo presente, passam a habitar e a praticar uma cidade-mercadoria como elementos componentes (em si), mais que apenas reprodutores (a partir de si) da mesma lógica. Emerge um corpo social e subjetivo, condicionados a uma vida psíquica e a uma mobilização de desejos específicas, que protagonizam as relações no espaço público consonantes às dinâmicas gerais de homogeneização, esvaziando-o de sentido na medida que neguem o exercício da alteridade, da expressão de dissensos, da exposição àquilo que não é o próprio pela forma mesma com a qual são afetados e criam, determinam, sustentam os vínculos sociais. Neste sentido, o trabalho se propõe compreender certos aspectos das manifestações da racionalidade neoliberal na subjetividade do indivíduo a partir dos afetos sociais pelos quais ele atribui (ou não) sentido político aos espaços públicos contemporâneos. É buscar uma melhor compreensão das dinâmicas contemporâneas de (re)significação do espaço público, enquanto espaço da alteridade e da vida pública, reconhecendo a importância de se considerar implicações da lógica destas mesmas dinâmicas na constituição do sujeito político - quem, cotidianamente, constrói, habita, pratica a cidade.

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