Cartografia social associada a tecnologias digitais de mapeamento - leituras e análises multiescalares, voltadas ao monitoramento, prevenção e recuperação de epidemias

• Processo: 22/11315-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
• Data de Término da vigência: 09 de janeiro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Raquel Rolnik
• Beneficiário: Priscilla Venâncio Ikefuti
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/08276-1 - Metodologias cartográficas para monitoramento, prevenção e recuperação pós-epidemias, AP.R
• Assunto(s): Mapeamento geográfico Pandemias Políticas públicas Território Planejamento territorial urbano
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cartografia | Pandemia | Politicas Públicas | território | Planejamento urbano

Resumo

Este projeto de pós-doutorado tem como objetivo realizar leituras e análises cartográficas multiescalares, voltadas ao monitoramento, prevenção e recuperação de epidemias. A partir da investigação acerca da territorialização da pandemia e dos seus impactos na Região Metropolitana de São Paulo, a pesquisa em questão terá como resultado principal a criação de uma metodologia de leitura territorial, que combina diferentes escalas e ferramentas, capaz de subsidiar gestores públicos e agentes locais no enfrentamento de novas ondas da COVID-19 ou novos surtos epidêmicos, bem como identificar impactos da crise sanitária e assim auxiliar no desenho de políticas e ações de recuperação que dialoguem e incidam de forma mais eficaz os atingidos. A pesquisa mobilizará duas escalas que se complementam, iniciando pela escala da metrópole,onde a partir da análise e georreferenciamento de dados secundários, oriundos de múltiplas fontes de informação se identifica a incidência e os impactos da pandemia. É nessa escala que territorializamos as desigualdades produzidas e aprofundadas durante a pandemia e identificamos as dinâmicas de escala metropolitana com influência direta na disseminação de surtos epidêmicos. Após essa leitura metropolitana, a pesquisa se desloca para a escala do bairro (local), em dois territórios que serão mapeados em conjunto com agentes locais - agentes comunitários de saúde, professores, liderança locais, etc. - a partir da exploração de metodologias cartográficas experimentais, de mapeamentos coletivos e cartografia social.