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Papel dos Produtos Finais de Glicação Avançada sobre a Degeneração Neuronal e sua Contribuição no Desenvolvimento da Neuropatia Periférica

Processo: 22/08417-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Vanessa Olzon Zambelli
Beneficiário:Gessica Sabrina de Assis Silva
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):24/05640-2 - Organóides sensório-motores humanos derivados de células-tronco para estudo de hipersensibilização induzida por produtos finais de glicação avançada, BE.EP.DR
Assunto(s):Biotecnologia   Doenças neurodegenerativas   Doenças do sistema nervoso
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biotecnologia | Degeneração neuronal | Doenças Neurodegenerativas | Neuropatia | Papel dos Produtos Finais de Glicação Avançada | Biotecnologia

Resumo

Os Produtos Finais de Glicaço Avançada (AGEs) são formados a partir da ligação irreversível de moléculas de açúcar com proteínas, tais como colágeno. Estudos demonstram que a formação dos AGEs está associada ao desenvolvimento de neuropatia periférica e dor. Nosso grupo demonstrou anteriormente que neurônios sensitivos ganham função pró-nociceptiva quando na presença dos AGEs. Apesar dessas evidências, não sabemos até o presente momento os mecanismos pelos quais os AGEs contribuem para a hipersensibilização neuronal, bem como para a degeneração axonal responsável pela neuropatia periférica. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o papel dos AGEs nos processos de degeneração neural envolvidos com a hipernocicepção. Para tanto, inicialmente caracterizaremos em neurônios sensoriais a participação dos AGEs sobre (a) ativação de vias de sinalização pró-nociceptivas (MAPKs, ATF3, PI3K/ Akt); (b) as vias de morte celular (BAX e BCL2); (c) sobre a função mitocondrial neuronal, tais como produção de ROS, H2O2 e potencial de membrana mitocondrial; (d) sobre a sensibilidade neuronal ao cálcio. Os ensaios serão conduzidos na presença ou ausência de antagonistas para os receptores dos AGEs (RAGES). Por fim, avaliaremos o efeito dos AGEs sobre a degeneração axonal, em modelo ex vivo de explante de nervo periférico de camundongo. Para tanto, avaliaremos (a) dinâmica do citoesqueleto; (b) a expressão e integridade axonal e da proteína básica de mielina; (c) além da dinâmica da degeneração walleriana e regeneração neural. Este trabalho poderá contribuir para o estabelecimento de uma nova plataforma de estudo para doenças neurodegenerativas, bem como contribuir para a compreensão do papel dos AGEs nesse processo.

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