Tendências temporais na descoberta de pequenos mamíferos e aves canoras brasileiras

• Processo: 22/14674-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Mario Ribeiro de Moura
• Beneficiário: Giovana Lopes Diegues
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 21/11840-6 - Megadados & conservação da biodiversidade: avaliando o impacto do acúmulo de conhecimento da biodiversidade sobre o planejamento da conservação, AP.JP
• Assunto(s): Taxonomia Macroecologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Descrição de espécies | Padrão temporal | Qualidade taxonomica | Taxonomia | Macroecologia

Resumo

Cerca de 1,8 milhões de espécies foram descritas desde o início do sistema binomial de nomenclatura por Linnaeus em 1758, mas a maioria das espécies do planeta ainda é desconhecida pela ciência. A descrição de uma espécie é em última instância uma hipótese científica, que pode ser revisada, refutada, revalidada e assim levar a mudanças na taxonomia vigente. Embora seja essencial acelerar a descobertas de espécies para otimizar o planejamento de conservação, o processo de delimitar, nomear, e classificar novas espécies precisa ser cauteloso para evitar desnecessária instabilidade taxonômica. Mamíferos e aves são organismos bem conhecidos se comparados a anfíbios e répteis. Apesar disso, mais de 1 mil espécies de roedores, morcegos, e aves canoras foram descritas desde 1990. Compreender os fatores que determinam a robustez taxonômica em mamíferos e aves recém-descobertas pode ajudar na promoção de diretrizes de taxonomia de qualidade e reduzir descarte de dados (espécies) em pesquisas de conservação.