A antropologia de Bergson como naturalismo heterodoxo: história, cérebro, linguagem e sociedade

• Processo: 22/06544-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 29 de janeiro de 2023
• Data de Término da vigência: 28 de janeiro de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Pedro Paulo Garrido Pimenta
• Beneficiário: Bruno Batista Rates
• Supervisor: Caterina Zanfi
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: École Normale Supérieure, Paris (ENS), França
• Vinculado à bolsa: 20/15114-5 - Bergson e a Biologia de seu tempo: vida, direção da evolução e o lugar do homem no conjunto dos seres vivos, BP.PD
• Assunto(s): Antropologia Henri Bergson Evolução Homens Natureza Vida Filosofia contemporânea Naturalismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antropologia | Bergson | Evolução | Homem | natureza | vida | Filosofia contemporânea

Resumo

A ideia de homem sofreu um grande impacto com o advento das teorias evolucionistas. Interrogado a partir de sua origem natural e não mais de sua essência, o ser humano é objeto de intensos debates na virada do século XIX para o XX. O filósofo Henri Bergson (1859-1942) não ficará imune a tais acontecimentos, e em sua obra A evolução criadora a espécie humana será entendida não pela razão, mas pela sua capacidade prático-técnica. Mas se a antropologia bergsoniana naturaliza o homem ao substituir o Homo Sapiens pelo Homo Faber, ela será peremptória ao conferir-lhe excepcionalidade através de quatro atributos: história, cérebro, linguagem e sociedade. A pesquisa pretende investigar o modo pelo qual tais atributos permitem a Bergson conceber o homem no interior da evolução da vida e, simultaneamente, como o único animal dotado de liberdade. (AU)