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Desenvolvimento de um imunoensaio para detecção de tau truncada por caspase 6

Processo: 22/10299-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 09 de janeiro de 2023
Data de Término da vigência: 08 de janeiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Marcio Luiz Figueredo Balthazar
Beneficiário:Liara Rizzi
Supervisor: Lea Tenenholz Grinberg
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, San Francisco (UCSF), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:19/23028-4 - Caracterização de indivíduos com suspeita de fisiopatologia não-Alzheimer (SNAP) por meio de biomarcadores multimodais, BP.PD
Assunto(s):Biomarcadores   Neurologia   Doença de Alzheimer   Proteínas tau   Caspases
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alzheimers Disease | Biomarkers | neurology | Tau protein | Neurologia

Resumo

O objetivo deste projeto de pesquisa é desenvolver um imunoensaio para detectar a proteína tau truncada (tr-tau) por caspase-6 (Casp6) no líquido cefalorraquidiano e mensurar os níveis deste biomarcador na Doença de Alzheimer (DA) e em outras tauopatias. Os emaranhados neurofibrilares (NFT), formados pela deposição intraneuronal de proteína tau, são uma das marcas patológicas da DA. Os mecanismos envolvidos no processamento patológico precoce da proteína tau até a agregação em NFT progridem através de alterações sequenciais, que podem incluir fosforilação anormal, alterações conformacionais e truncamento. A proteína tau pode ser clivada por proteases cisteína-aspárticas chamadas caspases. A tr-tau por caspases leva ao desenvolvimento de fragmentos insolúveis e tóxicos propensos à auto agregação. Casp6 parece ter um papel crítico na DA, clivando a proteína tau principalmente após certos resíduos de ácido aspártico (D): D421, D13 e D402. Embora se saiba que a porcentagem de neurônios com a proteína tau hiperfosforilada (p-tau) e tr-tau na DA seja semelhante, a sobreposição é de aproximadamente 40%, mostrando que um importante fator patológico tem sido negligenciado. Uma vez que o todo o dano causado pela proteína tau não pode ser explicado apenas pelos níveis de p-tau, identificar as contribuições de tr-tau na DA é imperativo para entender sua fisiopatologia e o desenvolvimento terapêutico. O desenvolvimento de biomarcadores para tr-tau é um campo não atendido na pesquisa em DA. Assim, este projeto de pesquisa objetiva desenvolver um imunoensaio para detectar tr-tau clivada por Casp6 no sítio D13 na DA. Posteriormente, a presença e co-ocorrência de tr-tau e p-tau serão analisadas em biofluídos de pacientes com DA. (AU)

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