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Gênero e Alcoolismo no Tratamento de Mulheres Alcoólicas em Alcoólicos Anônimos

Processo: 21/13536-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2022
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2023
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Edemilson Antunes de Campos
Beneficiário:Mariana de Melo
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Alcoólicos anônimos   Alcoolismo   Gênero   Tratamento   Ciências sociais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alcoólicos Anônimos | Alcoolismo | Gênero | Mulher Alcoólica | Tratamento | Ciências Sociais em Saúde

Resumo

O alcoolismo feminino é considerado um problema de saúde pública. Dados brasileiros recentes mostram que o alcoolismo entre as mulheres têm apresentado maior crescimento em relação aos homens. Neste cenário, os grupos de Alcoólicos Anônimos (AA) aparecem como uma opção terapêutica amplamente reconhecida e utilizada por aquelas que se tornaram dependentes do álcool. Entretanto, os grupos ainda são notadamente compostos por homens. O objetivo desta pesquisa é aprofundar o estudo do alcoolismo feminino, iniciado no projeto Fapesp processo número 2017/18535-9, tendo agora como campo de investigação as Reuniões Femininas promovidas por Alcoólicos Anônimos na cidade de São Paulo-Brasil. As Reuniões Femininas ocorrem oficialmente em três grupos de AA da cidade de São Paulo: Campos Elíseos, Santana e Noel, e se revelam importantes para a recuperação das mulheres alcoólicas. Assim, focando nestas reuniões, buscaremos compreender melhor a relação entre gênero e alcoolismo, e como essa relação impacta no modo como as mulheres alcoólicas vivenciam o alcoolismo, buscam por ajuda e experienciam o tratamento em AA. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de abordagem etnográfica, desenvolvida por meio de observação participante e entrevistas semiestruturadas com mulheres que frequentam as Reuniões Femininas nos três grupos de AA localizados na cidade de São Paulo. Embora tome como referência o modelo terapêutico de Alcoólicos Anônimos, as respostas podem contribuir para compreender o que facilita ou dificulta a adesão das mulheres alcoólicas aos demais tratamentos para o alcoolismo. Nesse sentido, esta pesquisa é original em relação a outros trabalhos conduzidos sobre o tema, por propiciar a escuta das mulheres alcoólicas em recuperação, grupo poucas vezes tomado por suas especificidades de gênero no que diz respeito ao problema do alcoolismo.

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