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Estudo Imunopatológico da Toxoplasmose em Primatas Neotropicais

Processo: 22/08313-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2022
Data de Término da vigência: 05 de dezembro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Jose Luiz Catao Dias
Beneficiário:Marina Pellegrino da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):23/06923-5 - Estudo eco-epidemiológico da infecção e suscetibilidade de primatas neotropicais brasileiros ao Toxoplasma gondii, BE.EP.MS
Assunto(s):Zoonoses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Immunopathology | Neotropical primates | Toxoplasmosis | Zoonosis | Patologia comparada de animais selvagens

Resumo

O Brasil possui uma das maiores diversidades de primatas do mundo e é considerado uma região prioritária para a conservação dessas espécies. Fatores como a expansão da fronteira agrícola, a fragmentação de habitats, o crescimento populacional humano e as mudanças climáticas colocam estas populações em risco e podem facilitar a transmissão de doenças infecciosas a elas. Os primatas neotropicais são altamente suscetíveis à toxoplasmose, uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que gera diferentes padrões de infecção entre eles, podendo provocar sinais clínicos discretos em algumas espécies e ser letal para outras. A América do Sul possui a maior diversidade de cepas circulantes desse patógeno, porém, pouco se sabe sobre a relação entre a virulência destas cepas e as respostas imunes incitadas nos hospedeiros infectados. Compreender as diferenças nas respostas imunes das espécies frente ao parasita pode ajudar a elucidar as diferenças de suscetibilidade e resistência entre elas. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo caracterizar as respostas imunes em tecidos de primatas neotropicais frente a infecção por Toxoplasma gondii. Para tanto, serão empregados, por meio da técnica de imunohistoquímica, marcadores de histiócitos, linfócitos e citocinas em cortes de tecido (fígado, baço e encéfalo) de 57 casos de primatas neotropicais com confirmação histopatológica, imunohistoquímica e molecular de toxoplasmose. Esperamos que os resultados contribuam para a compreensão das diferenças imunopatológicas da toxoplasmose entre as espécies acometidas e sua relação com os genótipos atípicos do parasita, além de identificar possíveis fatores de suscetibilidade e resistência, compreender aspectos de seu sistema imunológico e, desta forma, contribuir para a conservação dessas populações.

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