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O idealismo fichteano da liberdade na encruzilhada entre moral, religião e política no período de Jena (1793-1800)

Processo: 22/13909-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2023
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Luís César Guimarães Oliva
Beneficiário:Lucas Damián Scarfia
Supervisor: Faustino Oncina Coves
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universitat de València, Espanha  
Vinculado à bolsa:22/03084-0 - Liberdade e servidão: coincidências e tensões na metafísica, política e moral de Espinosa e Fichte., BP.PD
Assunto(s):Democracia   Idealismo   Moral   Política   Religiões   Idealismo alemão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Democracia | Fichte | Idealismo | moral | Política | religião | Idealismo alemão

Resumo

Do ponto de vista cronológico, o projeto pretende cobrir um dos períodos em que a bibliografia crítica geralmente divide o pensamento de Fichte, ou seja, os anos de Jena (1793-1800). Do ponto de vista temático, pretendemos estudar a justaposição da metafísica de Fichte com respeito a suas derivações morais, religiosas e políticas. Mais especificamente, trata-se de apontar o problema que se manifesta dentro do idealismo fichteano quando ele tenta realizar uma dedução filosófica do Estado e do direito como a esfera própria da existência humana. Com isto em mente, com relação à bibliografia de trabalho, tomaremos a Grundlage der gesamten Wissenschaftslehre (1794-1795) como a principal fonte na qual Fichte expõe seu pensamento doutrinário de forma sistemática pela primeira vez, e na qual ele afirma basear sua Grundlage des Naturrechts, também obra de caráter sistemático, na qual ele desenvolve suas idéias sobre o direito e a comunidade política. Paralelamente a esses livros, serão analisados os escritos que compõem o chamado Atheismusstreit, no qual Fichte esteve envolvido a partir do final do ano 1798, e que levaram a sua saída da Universidade de Jena e a seu estabelecimento final em Berlim. Os aspectos morais, religiosos e políticos de sua filosofia que aqui aparecem também formam os chamados "escritos revolucionários fichteanos", que são Beitrag zur Berichtigung der Urtheile des Publikums über die französische Revolution (1793) e Zurückforderung der Denkfreiheit von den Fürsten Europens, die sie bisher unterdrückten (1793). A investigação conjunta de todos estes textos fornece uma base sobre a qual considerar as diferentes posições que Fichte adotou já em Jena, com a intenção de apontar inconvenientes e até mesmo contradições entre suas teorias, ao mesmo tempo em que procura denotar um caráter orgânico de suas ideias - tanto em seu sentido metafísico quanto em suas derivações práticas - que favoreça sua imagem como um filósofo da liberdade, revolucionário e democrático. (AU)

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