Preparação de biochar para o tratamento de efluentes contendo nitrato e contaminantes emergentes

• Processo: 22/15152-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2023
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
• Pesquisador responsável: Ricardo César Aoki Hirata
• Beneficiário: Nathalia Aparecida Santos
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 20/15434-0 - SACRE: soluções integradas para cidades resilientes, AP.TEM
• Assunto(s): Águas subterrâneas Biocarvão Hidrogeologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: água subterrânea | Aquífero contaminado | Biochar | Remediação de aquífero | Hidrogeologia

Resumo

Um material a ser avaliado neste projeto é o biocarvão feito a partir do bagaço da cana-de-açúcar, um resíduo de baixo custo amplamente disponível no Estado de São Paulo (Brasil). Técnicas sustentáveis serão avaliadas para otimizar a preparação do biochar em laboratório. Três tipos de biochar serão preparados para adsorver nitrato e outros contaminantes. Os experimentos de adsorção serão realizados por meio de testes em batelada, primeiramente, utilizando efluentes sintéticos. Alguns parâmetros interferentes, como tempo de contato, pH, concentração de contaminantes, presença de outros componentes, serão avaliados. Em seguida, este teste também será realizado utilizando águas residuais reais e, dependendo da sua composição, também deverão ser adicionados zeólitos para melhorar este tratamento. A cinética de adsorção e as isotermas serão analisadas para estudar a capacidade do biocarvão em adsorver esses contaminantes. Para simular o tratamento de efluentes, serão realizados experimentos com coluna fixa utilizando amostras reais de efluentes contendo nitrato e/ou outros contaminantes emergentes. Por fim, as amostras de biocarvão usadas neste tratamento também serão regeneradas por processo de aquecimento, por exemplo, e depois caracterizadas novamente para verificar se suas propriedades de adsorção não foram afetadas para serem reutilizadas.