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Reminiscências de um Império no exílio: o Castelo d'Eu e os percursos de uma coleção entre o Brasil e a França

Processo: 22/16121-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 29 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 06 de março de 2024
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Iara Lis Franco Schiavinatto
Beneficiário:Carlos Rogerio Lima Junior
Supervisor: Monica Raisa Schpun
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Vinculado à bolsa:21/09614-8 - A exibição da nostalgia: os artefatos artísticos e históricos do Brasil no exílio imperial (1889-1975), BP.PD
Assunto(s):Coleções   Repatriação   Brasil República   Império   História do Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Castelo d'Eu | coleção | Família Imperial no Exílio | Francisco de Assis Chateaubriand | Repatriação | Trajetória de objetos artísticos e históricos | História do Brasil República

Resumo

O objetivo deste projeto, parte integrante de nossa investigação de pós-doutorado intitulada "A exibição da nostalgia: artefatos artísticos e históricos do Brasil no exílio imperial (1889-1975)", processo 2021/09614-8, é pesquisar a trajetória dos objetos artísticos e históricos despachados do Brasil para a França em 1891, a pedido da própria família imperial que se encontrava no exílio. Busca-se compreender as disputas que envolveram a preservação desses objetos provenientes dos palácios do Rio de Janeiro em solo francês, em três momentos distintos: 1) enquanto o Castelo serviu de morada para a Princesa Isabel e o Conde d'Eu no exílio, quando houve a disposição da coleção imperial com vistas a evocação e afirmação de um suposto passado faustoso daquela família banida (1905-1922); 2) os bastidores da conflituosa negociação entre o empresário Assis Chateaubriand, a prefeitura da cidade d'Eu e os descendentes dos Orleans e Bragança por ocasião da venda da propriedade em 1952, convertida por Chateaubriand em sede de uma sociedade voltada aos estudos de história do Brasil; 3) os trâmites pela repatriação ao Brasil de pinturas históricas, retratos, bandeiras e outros objetos históricos, logo após a Prefeitura d'Eu adquirir o Castelo do empresário Assis Chateaubriand, em 1962. Com a morte de Assis Chateaubriand, em 1968, seus emissários retornaram à Eu e buscaram os últimos pertences que por lá permaneceram, e que por decisão do próprio empresário, deveriam retornar ao Brasil. A pergunta norteadora desta pesquisa é como os trânsitos/ deslocamentos possibilitaram novas apropriações e ressignificações desses objetos artísticos e históricos referentes à construção da memória do Império durante o período republicano e de ditadura civil militar no Brasil. (AU)

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