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As crises neonatais prejudicam o sistema ocitocinérgico e a formação de vínculo de pares nos ratos da pradaria (Microtus ochrogaster)?

Processo: 22/15753-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 25 de agosto de 2023
Data de Término da vigência: 24 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Roberta Monterazzo Cysneiros
Beneficiário:Roberta Monterazzo Cysneiros
Pesquisador Anfitrião: Larry James Young
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Emory University, Estados Unidos  
Assunto(s):Neurociências   Pilocarpina   Hibridização   Ocitocina   Teoria da mente
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:early life seizures | In situ hybridization | oxytocin receptor | pair bonding | pilocarpine | Prairie voles (Microtus ochrogaster) | Neurociências

Resumo

A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns, afeta mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. Evidências têm mostrado que pacientes com epilepsia do lobo temporal (ELT), epilepsia do lobo frontal (ELF) e epilepsias idiopáticas, mesmo sem o diagnóstico de autismo, apresentam déficits na teoria da mente (ToM) e no reconhecimento de emoções faciais, especialmente para medo, afetando os vínculos sociais e a qualidade de vida. O mecanismo neural subjacente à disfunção social é pouco compreendido e há um interesse crescente em abordar essa questão em modelos animais. O modelo das crises neonatais em roedores tem sido considerado promissor para se estudar os mecanismos subjacentes ao comprometimento do comportamento social, pois esses animais apresentam fenótipo semelhante ao autismo de alto funcionamento, com anormalidades crônicas de socialização reveladas por déficit no comportamento da brincadeira social, baixa preferência por novidades social e déficit na discriminação social, emocionalidade elevada, vocalização ultrassônica prejudicada e déficits cognitivos leves ou inexistentes, dependendo da demanda da tarefa. Resultados anteriores sugerem que a interrupção na sinalização da ocitocina pode estar envolvida nos déficits sociais mencionados acima. Nesse contexto, o rato-da-pradaria socialmente monogâmico (Microtus ochrogaster) representa um excelente modelo para a investigação do papel da ocitocina no comportamento social, especialmente no vínculo social. Levantamos a hipótese de que as crises no início da vida prejudicam a sinalização ocitocinérgica em nos ratos da pradaria com impacto subsequente no comportamento social. O objetivo é determinar se as crises neonatais reduzem os receptores de ocitocina, contribuindo para o comprometimento posterior da formação de vínculo nos ratos da pradaria. Para tanto, os animais machos adultos jovens serão submetidos à administração de solução salina ou pilocarpina no período neonatal quando adultos jovens serão avaliados em testes de preferência de parceiro em um aparelho de três câmaras, seguido de hibridização in situ pela RNAscope cromogênico para mapeamento do RNAm do receptor de ocitocina (OTR) nas regiões relevantes para a formação do vínculo social. (AU)

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