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Leiomiossarcoma uterino: padrão de diagnóstico, tratamento e prognóstico

Processo: 22/16607-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Júlio César Teixeira
Beneficiário:Helena da Cunha Lopes de Lima
Instituição Sede: Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM). Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Diagnóstico   Prognóstico   Tratamento   Ginecologia oncológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | Leiomiossarcoma uterino | Marcadores Imunoistoquímicos | Morcelagem | prognóstico | Tratamento | Ginecologia oncológica

Resumo

As neoplasias malignas do corpo uterino apresentam elevada prevalência entre o sexo feminino, e vêm sofrendo significativo aumento, com 95% de carcinomas endometriais e 5 de sarcomas. Os principais tipos de sarcomas uterinos são leiomiossarcoma, sarcoma do estroma endometrial (SEE) e adenossarcoma. Os leiomiossarcomas uterinos perfazem 2,3% das neoplasias de corpo de útero, originadas no miométrio e possuem comportamento agressivo, com rápido crescimento e metástases precoces. Com este padrão de apresentação, predomina o diagnóstico em fases avançadas e de pior prognóstico e com 26% acometendo mulheres abaixo de 50 anos de idade. Não é infrequente a confusão diagnóstica com leiomiomas, sejam degenerados ou não e uma abordagem cirúrgica para leiomiomas benignos aplicada inadivertidamente para sarcomas não suspeitados, pode ser catastrófica. Casos nesta situação foram reportados recentemente em alguns países e para que se evitar este risco, as recomendações contraindicam procedimentos de manipulação ou fragmentação de supostos leiomiomas. Por outro lado, sendo os leiomiossarcomas uterinos relativamente raros há poucas informações consistentes sobre a situação das mulheres com esta patologia em localidades brasileiras. O Hospital da Mulher da Unicamp é um centro oncológico de referência para atendimento de câncer ginecológico, mantendo bom nível de seguimento e de registro de informações. Este panorama possibilitou que pesquisadores locais publicassem recentemente a maior casuística de sarcomas uterinos em mulheres brasileiras, com 122 casos atendidos entre 2001-2016, e este grupo continua a estudar estas neoplasias. Dessa forma, há condições de atualizar o seguimento da série de casos de leiomiossarcomas uterinos já estudados, adicionar os casos atendidos após 2016, possibilitando uma análise detalhada do subgrupo de mulheres abaixo de 50 anos de idade, incluindo os métodos diagnósticos e marcadores imunohistoquímicos em análise de alguns casos em projeto FAPESP. Ao final, espera-se obter uma série de casos de leimiossarcomas com número significativo que possibilite a ampliação do conhecimento desta patologia em mulheres brasileiras e levantar informações sobre os casos que acometeram mulheres mais jovens. Os resultados poderão auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico e orientações terapêuticas, com a possibilidade de repercutir positivamente no prognóstico da doença.

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