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Estudo dos mecanismos de tolerância induzidos pela administração oral de peptídeos imunogênicos do colágeno v em modelo de esclerose sistêmica.

Processo: 23/03071-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 04 de fevereiro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
Pesquisador responsável:Ana Paula Pereira Velosa
Beneficiário:Thays de Matos Lobo
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/13220-5 - Efeito da indução de tolerância com peptídeos imunogênicos do colágeno tipo V na fibrose pulmonar associada à esclerose sistêmica experimental, AP.R
Assunto(s):Colágeno tipo V   Escleroderma sistêmico   Modelo experimental   Peptídeos   Tolerância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colágeno V | Esclerose sistêmica | modelo experimental | peptídeos | Tolerância | Autoimunidade de Proteínas

Resumo

A esclerose sistêmica (ES) é uma doença crônica de etiologia desconhecida, caracterizada pela vasculopatia, autoimunidade e fibrose da pele e órgãos internos, como o pulmão. A principal causa de morbidade e mortalidade nesta doença é a disfunção pulmonar, como um resultado da doença pulmonar intersticial e hipertensão arterial pulmonar. A terapia se baseia no controle sintomático da doença que, na maioria dos casos, resulta numa gama de efeitos colaterais. Neste sentido, a tolerância induzida pela via das mucosas a um antígeno específico, pode desencadear mecanismos de imunomodelação, como a indução de células T regulatórias (Tregs), que produzem citocinas anti-inflamatórias, como a interleucina 10 (IL-10).A participação do colágeno tipo V (Col V) na patogênese da ES foi sugerida no modelo experimental de ES em camundongos C57BL/6 imunizados com Col V, que desenvolvem alterações histológicas, vasculares e imunológicas semelhantes à doença humana. Ainda, outros trabalhos mostraram que pacientes com ES apresentam aumento na expressão de Col V, do gene COL5A2 e da cadeia ±2(V) na pele e pulmão, nas fases mais precoces da ES. Além disso, foi encontrado depósito de Col V anômalo na pele de pacientes com ES, o qual se correlacionou com o espessamento cutâneo e atividade da doença. Ainda, estudos mostraram a presença de anticorpos anticolágeno do tipo V (anti-Col V) em pacientes com ES, com maior frequência nas fases iniciais da doença. Recentemente, mostramos a prevalência da autoimunidade para a cadeia ±1(V) na ES nos estágios iniciais da doença, e significante reatividade imunológica para os peptídeos Col5A1 (1.049) e Col5A1(1.439) da cadeia ±1(V) no soro destes pacientes, sugerindo que estes peptídeos da cadeia ±1(V) possam estar relacionados com a autoimunidade para o Col V na ES. Assim, neste projeto de TT-3 propomos avaliar quais os mecanismos de tolerância periférica são induzidos pelo tratamento do modelo de ES, induzido pela imunização de camundongos C57BL/6 com colágeno tipo V, através da administração pela via da mucosa oral da cadeia ±1(V) e os peptídeos Col5A1(1.049) e Col5A1(1.439).

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