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Melhorias no transporte público entre os subúrbios e o centro das grandes aglomerações urbanas - TRAMA

Processo: 23/01806-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2024
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Civil - Infra-estrutura de Transportes
Pesquisador responsável:Pedro Jose Perez-Martinez
Beneficiário:Janini de Oliveira Dias da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/04619-4 - Melhorias no transporte público entre os subúrbios e o centro das grandes aglomerações urbanas - TRAMA, AP.R
Assunto(s):Mobilidade urbana   Redes urbanas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doenças relacionadas à má qualidade do ar | indicadores sócio-demográficos | megacidades | mobilidade urbana | redes urbanas | zonas de transporte e saúde | Transporte e Ambiente

Resumo

As doenças relacionadas à qualidade do ar representam uma crise de saúde global e seus efeitos podem estar associados a fatoresambientais e socioeconômicos. As emissões atmosféricas relacionadas ao tráfego são um sério problema ambiental que afeta asmudanças climáticas e a qualidade do ar nas megacidades. Em São Paulo, Brasil, a mortalidade relacionada à qualidade do artem crescido nos últimos quarenta anos, assim como em outras megacidades e cerca de 88% da poluição do ar procede dosveículos. São Paulo é uma das maiores cidades do mundo com mais de 12 milhões de habitantes, uma frota de cerca de 8 milhõesde veículos e alta concentração de poluentes. Como em muitas outras cidades do mundo, as desigualdades sociais são evidentesna cidade e há necessidade de promover infraestruturas de transporte público de massa. O transporte público tem um grandeimpacto na habitabilidade e sustentabilidade da cidade, melhorando a saúde e o bem-estar, e garantindo o acesso universal àsterminais. Em São Paulo as classes mais humildes e as pessoas que vivem nas zonas periféricas são mais propensas a usar ônibuspúblicos, enquanto as classes ricas usam carros particulares e/ou infraestruturas centrais de alta capacidade como metrô.Muitos modelos e políticas de planejamento atuais no mundo ignoram o impacto potencial da exposição geral as emissõesantrópicas e subestimam a exposição local, especialmente nos locais significativos como os pontos críticos de tráfego "hotspots".Locais com baixa qualidade do ar são impactados diariamente pelos veículos privados de alta emissão, afetando pessoasvulneráveis que vivem nas periferias e que trafegam essas regiões cada dia de caminho ao trabalho. Este projeto estudará arelação entre a mortalidade em São Paulo por doenças cardiorrespiratórias e sua relação com a densidade demográfica, com arenda familiar, com o uso do transporte público e com a poluição atmosférica no longo prazo (1980-2020). Serão analisadas asrelações entre os passageiros-quilômetro, os tempos de deslocamento e as doenças. Estas doenças aumentam com a distânciaresidencial do centro da cidade e, portanto, com a diminuição da densidade residencial. Pesquisas mostram que as concentraçõesde material particulado fino (MP2.5) estão positivamente correlacionadas com doenças relacionadas à má qualidade do ar. Espera-se que regiões periféricas com altas densidades urbanas tenham maiores taxas de mortalidade e viagens frequentes de longadistância que podem contribuir para o desenvolvimento das doenças. Este projeto visa desenvolver um modelo econométricopara atividades veiculares e parâmetros socioeconômicos e demonstrar sua aplicabilidade nas aglomerações urbanas. Estemodelo também permitirá identificar "hotspots" de poluição do ar com uma resolução espacial e temporal fina. Esta propostapretende encontrar relações não lineares entre dados de mobilidade no transporte, parâmetros sócio demográficos e doençascardiovasculares e respiratórias. São esperados grandes desvios em estudos regionais que dependam do aumento da poluiçãocomo um estimador linear do crescimento da doença com base nas relações de resposta à dose. Este trabalho fornecerá uma basepara o estabelecimento de políticas sólidas de mudança climática em outras áreas, como saúde pública e planejamento urbano.

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