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Ação da proteína quinase dependente de RNA sobre o efeito analgésico de opióides em modelo murino de dor incisional e por lesão térmica.

Processo: 23/00298-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
Data de Término da vigência: 31 de março de 2024
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Guilherme de Araújo Lucas
Beneficiário:Paulo Bogdan Sanson
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Dor   Morfina   Opioide   Neurofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dor | Morfina | Opióide | Proteína quinase dependente de RNA | Trpv1 | Neurofisiologia

Resumo

O uso de analgésicos que atuam sobre o sistema opioidérgico representa o principal sistema de analgesia para dores severas como a dor do câncer, de queimaduras graves, pós-cirúrgicas ou causada pela obstrução da uretra como consequência da formação de cálculo renal.Entretanto, o controle farmacológico para a dor crônica é, frequentemente, insatisfatório e o uso prolongado de opioides como a morfina, frequentemente causa tolerância, dependência física e depressão respiratória. Recentemente, encontramos evidências substanciais de que a inibição da proteína quinase dependente de RNA (PKR) bloqueia, significativamente, o efeito analgésico da morfina em modelos experimentais de dor incisional. Este projeto combinará métodos de biologia celular e molecular com paradigmas farmacológicos e comportamentais para explorar os possíveis mecanismos de interação entre PKR e a atividade antinociceptiva de opioides em um modelo murino de dor incisional e por lesão térmica. Serão investigados o efeito da inibição farmacológica da atividade de PKR sobre o efeito analgésico de morfina, sobre o desenvolvimento de tolerância e dependência. Por outro lado, investigaremos o efeito da administração aguda e crônica de morfina sobre a fosforilação de PKR e do seu ativador intracelular RAX no gânglio da raiz dorsal e na coluna dorsal da medula espinal. O efeito da ação de PKR sobre a atividade analgésica de opioides representa uma visão completamente nova dos mecanismos de ação desses compostos e deve nos levar à uma melhor compreensão da neurobiologia da dor crônica. Ainda mais importante, os resultados desse projeto devem revelar novos alvos terapêuticos para o desenvolvimento de terapias mais eficazes para as dores severas.

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