A reascensão do bacharel e da gente de cor, a produção da história do/no Atlântico negro do século XX

• Processo: 21/09122-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2023
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
• Pesquisador responsável: Thiago Lima Nicodemo
• Beneficiário: Mário Eugenio Evangelista Silva Brito
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Teoria da história História da historiografia Diáspora Africanos Modernismo (literatura) Cidadania Nação Século XX
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ana J | Atlântico Negro | B | Cooper | Du Bois | E | Eric E | Global History | História da Historiografia | W | Williams | Teoria da História e História da Historiografia

Resumo

Proponho uma intervenção crítica nas discussões sobre a Global History desde a história da historiografia. Trata-se de inscrever alguns intelectuais da Diáspora africana, nomeadamente, W. E. B. Du Bois, Ana J. Cooper e Eric E. Williams como atores e narradores de uma história atlântica. Desse modo, a futura pesquisa consistiria no exame i) de suas práticas acadêmicas e políticas ii) do possível diálogo entre suas obras e iii) das interações diretas e indiretas das suas trajetórias públicas. Considero existir um paralelismo entre o empreendimento desses membros da guilda de historiadores e o modernismo literário negro identificado nos movimentos Négritude e Harlem Renaissance. Uma vez confirmada essa premissa, a narrativa historiográfica daí resultante seria culturalmente "duocentrada", territorialmente transnacional e politicamente internacionalista. Espero, com isso, abrir um caminho não apenas para um novo itinerário pouco explorado da história da historiografia no período entreguerras, mas ajudar na compreensão dos atuais combates pela história sobre a cidadania e a nação. (AU)