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Cães sentem felicidade? Uma investigação sobre emoções positivas e marcadores de felicidade em cães domésticos (Canis familiaris)

Processo: 22/10914-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2023
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2024
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Experimental
Pesquisador responsável:Emma Otta
Beneficiário:Natalia de Souza Albuquerque
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cognição   Comportamento   Emoções   Regulação emocional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cognição | comportamento | Emoções | regulação emocional | Valência afetiva | Estados Subjetivos e Emoção

Resumo

Cães domésticos apresentam reações emocionais dependentes de contexto (Bloom & Friedman, 2013; Caeiro et al, 2017) e são conhecidos por serem leitores habilidosos de expressões emocionais de cães e de pessoas (Albuquerque et al., 2016; 2021). No entanto, pouco é sabido sobre o que e como os cães sentem. Acessar as emoções de um indivíduo é uma tarefa desafiadora mesmo com seres humanos. Entretanto, por meio de diferentes métodos (comportamentais, fisiológicos e cognitivos) podemos analisar o estado emocional de um indivíduo, permitindo evidências cientificamente embasadas. Neste estudo, nós iremos investigar em que medida cães domiciliados mostram marcadores que podem nos informar sobre seu estado emocional de felicidade e como esses marcadores funcionam. Sujeitos: 70 cães adultos saudáveis (raças variadas), vivendo com seu tutor por, no mínimo, seis meses. Procedimento: Cães serão avaliados no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo em duas sessões experimentais, duas semanas distantes uma da outra. Na Sessão 1 (marcadores de felicidade), cães serão observados em três condições: (i) neutra (cão e tutor na sala, tutor usando o smartphone); (ii) positiva de baixa excitação (cão e tutor engajados em manifestações de carinho envolvendo contato físico de baixa intensidade); (iii) positiva de alta excitação (cão e tutor engajados em brincadeira com contato físico de alta intensidade). Todos os cães serão submetidos às mesmas condições, sendo as condições (i) e (ii) aleatorizadas. Durante as três condições, iremos analisar indicadores comportamentais, vocalizações e temperatura (por meio de câmera termográfica) dos cães. Os tutores irão responder o questionário PANAS para cães (Savalli et al., 2019). Na Sessão 2 (avaliação de felicidade), cães serão treinados e testados por meio de um teste de viés cognitivo (baseado em Mendl et al., 2010). A Fase 1 (exploração livre) fornecerá dados sobre a linha de base. Na Fase 2 (treino), cães serão treinados em uma tarefa de discriminação positivo x negativo e na Fase 3 (teste), apresentaremos aos cães uma terceira opção ambígua que irá nos possibilitar determinar, a partir da escolha comportamental feita, se eles perceberam a situação como positiva ou como negativa. Fase 4 (exploração livre) fornecerá dados sobre o pós-teste. Intervalos (~5min) serão usados entre as fases. Os tutores irão preencher um termo de consentimento e de uso de imagem para as duas sessões. Análise dos dados: análises descritivas e modelos gerais lineares mistos (incluindo o cão como efeito aleatório) serão usados para investigar padrões nas respostas comportamentais e fisiológicas entre cães e condições e acessar possíveis marcadores de felicidade nesses animais. Escores do PANAS e resposta no Teste de Viés Cognitivo serão incluídos como fatores fixos nas análises.

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