Modelos miméticos de vesículas da matriz para estudar a ação da esfingomielinase

• Processo: 23/01644-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de junho de 2023
• Vigência (Término): 31 de maio de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
• Pesquisador responsável: Pietro Ciancaglini
• Beneficiário: Juliana do Rosário Silva de Sousa
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/08568-2 - Investigação do papel de vesículas extracelulares (VEs) na iniciação, propagação, regeneração e modelação da mineralização biológica, AP.TEM
• Assunto(s): Atividade enzimática Lipídeos Mineralização Química de macromoléculas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: atividade enzimática | esfingomielinase | Interface lipidica | Lipídeos | Mineralização | Vesiculas da matriz | Química de Macromoléculas

Resumo

A mineralização do tecido ósseo é um processo altamente ordenado que inicia com a liberação de vesículas da matriz (VMs) a partir da membrana plasmática de células osteogênicas, sendo responsáveis por fornecer as condições necessárias à nucleação e crescimento dos primeiros minerais de fosfato de cálcio, que são posteriormente liberados na matriz orgânica do osso para a continuidade do processo. Pouco se sabe acerca dos fatores que regulam o brotamento de VMs a partir das células progenitoras, no entanto, a presença de Esfingomielinase (nSMase2), uma enzima chave na biogênese de vesículas extracelulares e também presente no proteoma de VMs, permite algumas especulações. Nesse contexto, este projeto de IC propõe um estudo abrangente da interação de nSMase2 com modelos de membrana (lipossomos) que mimetizam a composição lipídica das VMs (abundantes em colesterol e esfingomielina). As interações em modelos de bicamadas serão avaliadas por meio de técnicas clássicas de caracterização de nanopartículas (DLS, NTA, AFM, potencial zeta), além de análises calorimétricas. Os resultados gerados pelo projeto (que estão em sinergia com o Projeto Temático 2019/08568-2) poderão abrir novos caminhos para a elucidação e controle da via biogênica das VMs, essencial para uma melhor compreensão do processo de formação óssea, bem como para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas para regeneração/reparo ósseo mais eficientes.